Fuser: ao não reconhecer eleição, Temer poderá levar Brasil à guerra

“Poucas pessoas têm noção da catástrofe das ações do governo Temer. Os EUA querem promover uma guerra na Venezuela, mas esse conflito não pode ser direto, eles precisam das tropas brasileiras e colombianas para encabeçar essa intervenção militar”, analisa o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC Igor Fuser; assista sua entrevista à TV 247

“Poucas pessoas têm noção da catástrofe das ações do governo Temer. Os EUA querem promover uma guerra na Venezuela, mas esse conflito não pode ser direto, eles precisam das tropas brasileiras e colombianas para encabeçar essa intervenção militar”, analisa o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC Igor Fuser; assista sua entrevista à TV 247
“Poucas pessoas têm noção da catástrofe das ações do governo Temer. Os EUA querem promover uma guerra na Venezuela, mas esse conflito não pode ser direto, eles precisam das tropas brasileiras e colombianas para encabeçar essa intervenção militar”, analisa o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC Igor Fuser; assista sua entrevista à TV 247 (Foto: Lais Gouveia)


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TV 247 - O professor de Relações Internacionais da UFABC Igor Fuser concedeu entrevista à TV 247 nesta segunda-feira (21) para comentar a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela, reeleito presidente com 68% dos votos para um mandato de seis anos. Para o especialista, os Estados Unidos pretendem munir países próximos à fronteira da Venezuela para intervir militarmente no local. “Ao colaborar com os norte-americanos, Temer poderá levar Brasil à guerra”, alerta.

O professor alerta para as consequências do não reconhecimento do governo brasileiro às eleições venezuelanas. “Poucas pessoas têm noção da catástrofe das ações do governo Temer. Os EUA querem promover uma guerra na Venezuela, mas esse conflito não pode ser direto, eles precisam das tropas brasileiras e colombianas para encabeçar essa intervenção militar”, explica.

Ele projeta uma possível invasão na Venezuela. “O governo estadunidense precisa do envolvimento do Brasil, Colômbia, Guiana e Panamá, com pretexto de intervenção humanitária para ocupar o país, será uma catástrofe de dimensões históricas”, condena.

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“É muito difícil se repetir na Venezuela um conflito no estilo sírio, porque ele só ocorreu pelo fato do país ser dividido em comunidades étnicas. A Venezuela é um povo uno, qualquer tentativa de ocupar o território seria controlado pelas forças armadas venezuelanas”, pondera, no entanto.

Após a eleição, ao contrário dos EUA e Brasil, China e Rússia legitimaram o processo eleitoral venezuelano. Em sua avaliação, as duas potências possuem papel estratégico na geopolítica. “China é o principal parceiro econômico da Venezuela. A Rússia o principal aliado bélico, a questão é: como os dois países irão se posicionar em relação a tal conflito?”, questiona.

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