Crianças imigrantes em detenção nos EUA limpam privadas e são proibidas de chorar

O grau de violência subscrito na detenção das crianças imigrantes nos EUA chega a assustar; somado ao fato de elas estarem separadas dos pais, elas não podem chorar, correr e tocar em outras crianças, informa extensa reportagem do jornal The New York Times; relatos descrevem uma cena impressionante: funcionários fazem barulho para que todas as crianças acordem às 6h30 todos os dias

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247 – O grau de violência subscrito na detenção das crianças imigrantes nos EUA chega a assustar. Somado ao fato de elas estarem separadas dos pais, elas não podem chorar, correr e tocar em outras crianças, informa extensa reportagem do jornal The New York Times. Relatos descrevem uma cena impressionante: funcionários fazem barulho para que as todas as crianças acordem às 6h30.

A reportagem do jornal The New York Times faz um relato preciso e impactante, num gesto de denúncia grave para o mundo. O volume de violências chanceladas pelo Estado americano impressiona até mesmo os repórteres do célebre jornal, acostumados com o noticiário internacional de arbítrio, violência e intolerância no que diz respeito aos direitos da criança. Deixam isso evidente no tom da reportagem, narrativo e humanizado.

A matéria traz relatos de crianças, que descrevem a rotina daquilo que é chamado abertamente até pelo governo américa de ‘detenção’. A situação de violência psicológica a que estão sedo submetidas as crianças filhas de imigrantes é mais uma das situações que transcendem o constrangimento no governo Trump.

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Vale dizer que o ministro das relações exteriores brasileiro, Aloysio Nunes, esteve recentemente nos centros de detenção de crianças e elogiou o tratamento que estava sendo dado às crianças brasileiras.

Leia trechos da matéria do The New York Times em republicação do jornal brasileiro Folha de S. Paulo:

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“Seja comportado. Não sente no chão. Não compartilhe sua comida. Não use apelidos. E é melhor não chorar. Se você chorar, isso pode prejudicar seu processo. As luzes são apagadas às 21h e acesas ao amanhecer, e depois disso você tem que arrumar sua cama seguindo as instruções passo a passo fixadas à parede. Lave o banheiro e passe pano no chão, escove as pias e privadas. Depois disso é hora de formar uma fila para o café da manhã.

(...)

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Pequena, magra e com cabelos pretos compridos, Leticia foi separada de sua mãe depois de elas terem atravessado a fronteira ilegalmente no final de maio. Ela foi enviada a um abrigo no sul do Texas, um dos mais de cem centros de detenção encomendados pelo governo para abrigar crianças migrantes, espalhados pelo país e que são um misto de escola interna, creche e presídio de segurança média. Esses centros são reservados para pessoas como Leticia, 12 anos, e seu irmão Walter, 10. A lista de proibições do centro incluiu a seguinte: não toque em outra criança, mesmo que essa criança seja seu irmãozinho ou irmãzinha. Leticia queria dar um abraço em seu irmão menor, para deixá-lo mais tranquilo. Mas, recordou, “me disseram que eu não podia encostar nele”. Em resposta a reações de indignação internacional, o presidente Donald Trump emitiu recentemente uma ordem executiva para acabar com a prática de sua administração, adotada amplamente em maio, de tirar crianças à força de seus pais migrantes que tivessem entrado no país ilegalmente.”

Leia mais aqui.

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