Pobreza extrema cai no mundo, mas cresce no Brasil

O número de pessoas que vive em pobreza extrema, com menos de US$ 1,9 por dia, caiu de 804 milhões em 2013 para 736 milhões em 2015, o que ainda equivale a 10% da população global; "Nos últimos 25 anos, mais de 1 bilhão de pessoas saíram da extrema pobreza. A taxa de pobreza global é agora a mais baixa que temos registro", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; no Brasil pós-golpe, contudo, desde 2015, o número de pobres cresceu em cerca de 6,27 milhões de pessoas e atualmente 23,3 milhões de brasileiros vivem na miséria

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Agência Brasil - O número de pessoas que vive em pobreza extrema, com menos de US$ 1,9 (menos de R$ 8) por dia, caiu de 804 milhões em 2013 para 736 milhões em 2015, o que ainda equivale a 10% da população global, informou hoje (19) o Banco Mundial. "Nos últimos 25 anos, mais de 1 bilhão de pessoas saíram da extrema pobreza. A taxa de pobreza global é agora a mais baixa que temos registro. Esta é uma das maiores conquistas humanas de nossos tempos", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

Por regiões, a África Subsaariana segue concentrando as maiores taxas de pobreza extrema, com 413 milhões de pessoas, o que representa 41% da população na região. Na sequência, vem o Sudeste da Ásia, com 12%, o equivalente a 216 milhões de pessoas. Na América Latina e no Caribe, o número também caiu: de 28 milhões de pessoas (4,6%) em 2013 para 26 milhões em 2015 (4,1%). O relatório do Banco Mundial alerta, no entanto, que o ritmo da queda nos níveis de pobreza global diminuiu nos últimos anos.

Entre 1990 e 2015, a taxa de pobreza registrou queda de pelo menos um ponto percentual por ano, de quase 36% para 10%. No entanto, só reduziu um ponto percentual nos últimos dois anos, segundo a instituição. Cerca de metade dos países do mundo têm taxas de pobreza abaixo de 3%.

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No entanto, Kim afirmou que não será possível estabelecer a taxa globalmente até 2030, uma meta proposta pelo Banco Mundial. "Se quisermos atingir essa meta, precisamos de muito mais investimento, especialmente no capital humano, para ajudar a promover o crescimento inclusivo, para conseguir incluir os pobres", afirmou Kim.

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