China refuta acusações dos Estados Unidos e reafirma cooperação com países parceiros

A China negou neste domingo (18) as acusações dos Estados Unidos sobre a imposição de condições aos países endividados que recebem ajuda e com ela cooperam no quado de iniciativas como a Faixa e a Rota da Seda; Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, afirmou em um comunicado que as relações da China com outros países se baseiam na sinceridade, no respeito e benefício mútuo; ela também criticou o tom beligerante do discurso do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence

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247, com Prensa Latina - A China negou neste domingo (18) as acusações dos Estados Unidos sobre a imposição de condições aos países endividados que recebem ajuda e com ela cooperam no quado de iniciativas como a Faixa e a Rota da Seda; Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, afirmou em um comunicado que as relações da China com outros países se baseiam na sinceridade, no respeito e benefício mútuo; ela também criticou o tom beligerante do discurso do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

'Estas ajudas não são feitas mediante nenhuma condição política e respeitam plenamente a vontade dos governos e dos povos dos países receptores. Nenhum país em desenvolvimento está em apuros com a dívida devido à sua cooperação com a China', acrescenta.

Pelo contrário - indica - muitos países conseguiram, ao manter relações de cooperação com a China, melhorar sua capacidade, nível de desenvolvimento autônomo e o bem-estar da população.

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Hua lamentou que o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, tenha feito um discurso beligerante na Cúpula do Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), numa demonstração de que está disposto à luta pela influência na região.

Segundo a porta-voz chinesa, isto empanou uma oportunidade para impulsionar a cooperação regional pois o bloco transita por uma etapa crítica do desenvolvimento e, portanto, todas as partes deveriam refletir uma atitude responsável e construtiva.

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'O tratamento dos problemas internacionais deve ser feito de conformidade com as normas formuladas conjuntamente. Os desacordos devem ser resolvido mediante um diálogo consultivo', menciona.

A porta-voz da chancelaria chinesa referiu-se ainda às propostas apresentadas pelo presidente Xi Jinping na reunião da APEC, realizada no fim de semana em Papua Nova Guiné. Ela destaca que estas propostas estão orientadas a fortalecer a cooperação internacional, melhorar a governança mundial e satisfazer os desafios comuns mediante a abertura, o crescimento inclusivo e a inovação.

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'Estas proposições ajustam-se à grande tendência do desenvolvimento da economia mundial e (...) as aspirações universais (...) encarnam a visão estratégica e o papel protagonista dos líderes das grandes potências, e estão altamente respaldadas por todas as partes envolvidas', afirma.

A porta-voz reitera a disposição da China de trabalhar de forma coordenada para fortalecer o espírito da APEC, fomentar a construção de um novo tipo de relações internacionais de respeito mútuo, equidade e justiça, bem como a paz, a estabilidade e o progresso da região.

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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, tomou a palavra logo após Xi Jinping para transmitir uma mensagem beligerante que só evidenciou a obstinação de seu governo de exacerbar as tensões entre Washington e Pequim.

O vice-presidente ressaltou que a Casa Branca manterá sua postura hostil contra a China, ameaçou dobrar as tarifas sobre as importações sob o pretexto de reequilibrar a balança comercial e criticou a iniciativa da Faixa e Rota da Seda.

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No entanto, apresentou os Estados Unidos com a imagem de um sócio 'aberto e transparente' que 'não coage, corrompe ou põe em risco a independência' de nenhuma nação.

Em outro ato de desafio à China, Pence dialogou no sábado na capital de Papua Nova Guiné com os representantes da ilha de Taiwan, que a China considera uma parte inalienável de seu território.

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