Coreia do Norte condena sanções dos EUA e diz que desnuclearização está em risco
Sanções e outras formas de pressão dos Estados Unidos contra o governo de Pyongyang voltam a tensionar a situação na Península Coreana; a Coreia do Norte condenou neste domingo (16) o governo dos Estados Unidos pela ampliação de sanções e realização de pressões sobre o país, alertando que com um retorno das "trocas de fogo" o desarmamento de Pyongyang pode ser bloqueado para sempre
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247, com Reuters - A Coreia do Norte condenou neste domingo (16) o governo dos Estados Unidos pela ampliação de sanções e realização de pressões sobre o país, alertando que com um retorno das "trocas de fogo" o desarmamento de Pyongyang pode ser bloqueado para sempre.
A resposta da Coreia do Norte veio após os Estados Unidos terem afirmado na segunda-feira passada (10) que haviam introduzido sanções contra três autoridades norte-coreanas, incluindo um importante assessor do líder norte-coreano Kim Jong Un, por supostos abusos contra os direitos humanos.
A desnuclearização da Coreia do Norte progrediu pouco desde que Kim Jong Un e o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontraram em Cingapura em junho em uma reunião histórica. Os dois lados ainda precisam agendar novas conversas entre o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e o dirigente norte-coreano, Kim Yong Chol, que foram canceladas abruptamente em novembro.
Embora reconhecendo a vontade de Trump de melhorar as relações com o a Coreia do Norte, Pyongyang acusou o Departamento de Estado dos EUA de estar "pronto a levar a relação entre Coreia do Norte e EUA de volta ao status do ano passado, quando era marcada por trocas de fogo."
O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse em comunicado que Washington tomou "medidas de sanção até oito vezes contra as companhias, indivíduos e navios não apenas norte-coreanos, mas também da Rússia, da China e de outros países".
Se a administração dos EUA acredita que aumentar o peso das sanções e fazer pressão irá forçar Pyongyang a abandonar suas armas nucleares, "isso será seu maior erro de cálculo, e isso irá travar o caminho para a desnuclearização da Península Coreana para sempre - um resultado não desejado por ninguém", segundo o comunicado.
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