Sindicatos e movimentos do Equador vão às ruas contra privatizações no país

Sindicatos, organizações do campo e movimentos populares realizaram uma manifestação em Quito, capital do Equador, contra as privatizações e a demissão de funcionários públicos anunciadas pelo presidente do país, Lenín Moreno, do partido Aliança País; os manifestantes também denunciam a aproximação entre o FMI e o governo de Lenín Moreno

Sindicatos e movimentos do Equador vão às ruas contra privatizações no país
Sindicatos e movimentos do Equador vão às ruas contra privatizações no país (Foto: Assembleia Nacional Cidadã)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Brasil de Fato - Sindicatos, organizações do campo e movimentos populares realizaram na quinta-feira (14) uma manifestação em Quito, capital do Equador, contra as privatizações e a demissão de funcionários públicos anunciadas pelo presidente do país, Lenín Moreno, do partido Aliança País.

Na mesma data, os sindicatos do setor público realizaram uma paralisação em todo o país contra os anúncios realizados pelo conselheiro presidencial, Santiago Cuesta, ao final de janeiro, sobre a possibilidade de entregar a operação de diversas empresas estatais à iniciativa privada, entre elas, a Corporação Nacional de Telecomunicações (CNT) e as empresas do setor elétrico.

Em entrevista à Agência EFE, o presidente da Central Equatoriana de Organizações Classistas (Cedoc), Fernando Ibarra, afirmou que a jornada de paralisação foi a primeira demonstração de força contra a privatização das empresas do Estado e pela manutenção dos postos de trabalho dos funcionários públicos.

continua após o anúncio

Durante a marcha, que percorreu o centro histórico da capital com as palavras de ordem "concessão é privatização", as organizações sindicais anunciaram que apresentarão no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) um pedido de revogação do mandato de Lenín Moreno.

Presentes na manifestação, as organizações do campo apresentaram suas reivindicações, entre elas, a revogação de um decreto do governo para aumentar o preço da gasolina e a ação do Estado na resolução de um conflito de terras na província de Azuay, na região andina do país.

continua após o anúncio

Os manifestantes também denunciam a aproximação entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o governo de Lenín Moreno, um ato inédito que contraria a política econômica do país na última década.

Moreno, que já havia se reunido com a diretora do FMI, Christine Lagarde durante o Fórum Econômico Mundial, recebeu uma comissão técnica da organização financeira na terça-feira (12) para discutir "apoio financeiro" ao país.

continua após o anúncio

O presidente equatoriano assumiu seu primeiro mandato em maio de 2017. Embora fosse considerado "herdeiro" do seu antecessor, o ex-presidente Rafael Correa e da Revolução Cidadã, Moreno chega ao segundo ano do governo com políticas econômicas opostas às de Correa.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247