Rússia diz que novo presidente da Ucrânia pode reaproximar os dois países

O primeiro-ministro russo, Dimitry Medvedev, afirmou nesta segunda-feira (22) que a vitória do comediante Volodimir Zelenski nas eleições presidenciais do domingo na Ucrânia deixa claro que os ucranianos apostaram em "novas abordagens" para solucionar os problemas e confiam em que vão melhorar as relações com a Rússia

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HispanTV - O primeiro-ministro russo, Dimitry Medvedev, afirmou nesta segunda-feira (22) que a vitória do comediante Volodimir Zelenski nas eleições presidenciais do domingo na Ucrânia deixa claro que os ucranianos apostaram em "novas abordagens" para solucionar os problemas e confiam em que vão melhorar as relações com a Rússia. 

Medvedev disse que está convencido de que Zelenski “manterá a retórica que utilizou durante a campanha eleitoral” e “repetirá as palavras de ordem já conhecidas, voltadas para diversos grupos da população".

Ao mesmo tempo, Medvedev opina que, com Zelenski na presidência ucraniana, será possível criar oportunidades para estabelecer e pôr em marcha mecanismos a fim de melhorar as relações entre a Ucrânia e a Rússia.

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Para isso - destaca o premiê russo - é necessário honestidade, uma postura pragmática e responsável que tenha em conta a realidade política, em particular a situação no leste da Ucrânia.

Medvedev também manifestou seu desejo de que os novos líderes da Ucrânia entendam que a relação entre os dois países vizinhos se forjou ao longo da história e, portanto, deve estar acima da conjuntura política.

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Desde que em 2014 começou o conflito armado entre o Exército da Ucrânia e as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, ambas no leste do país, a Ucrânia sofreu uma de suas piores crises, que se agravou com a administração do ainda presidente Petro Poroshenko. O governo de Poroshenko levou a uma deterioração das relações entre Kiev e Moscou, que foram de mal a pior, especialmente depois da adesão da Crimeia Federação Russa por meio de uma consulta popular.

Zelenski se manifestou contra conceder um estatuto especial de autonomia às províncias rebeldes Donetsk e Lugansk - medida incluída nos acordos de Minsk II de fevereiro de 2015 e também rechaça indultar os dirigentes independentistas, mas aposta na negociação com a Rússia.

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