Rússia, França e Alemanha apoiam acordo nuclear iraniano

A Rússia, a França e a Alemanha reafirmam seu apoio ao acordo nuclear iraniano e confirmam sua disposição de continuar cooperando com o Irã no campo econômico, apesar dos EUA, informa a chancelaria iraniana com base em comunicado do Kremlin

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HispanTV - A Rússia, a França e a Alemanha reafirmam seu apoio ao acordo nuclear iraniano e confirmam sua disposição de continuar cooperando com o Irã no campo econômico, apesar dos EUA, informa a chancelaria iraniana com base em comunicado do Kremlin.

Os presidentes da Rússia e França, Vladimir Putin e Emmanuel Macron, respectivamente, e a chanceler alemã Angela Merkel discutiram na terça-feira (21), por telefone, sobre o acordo nuclear de 2015 com o Irã, informou o Kremlin por meio de um comunicado.

"Falando da situação em torno do Plano Abrangente de Ação Conjunta (JCPOA, na sigla em inglês), foi destacada a importância de preservar este", afirma a nota do Kremlin.

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Os líderes de Moscou, Paris e Berlim, acrescentou ele, classificaram a Convenção de Viena como "um fator-chave para manter a estabilidade e a segurança internacionais" e novamente rejeitaram as medidas e pressões ilegais dos EUA. em relação a esse pacto.

Nessa mesma linha, os três países reafirmaram sua vontade e compromisso de continuar a cooperação econômica e comercial com o Irã, acrescentou o comunicado.

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Em maio de 2018, o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou unilateralmente o seu país do acordo nuclear assinado em 2015 pelo Irã e o Grupo 5 + 1 (então formado pelos EUA, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China, mais a Alemanha) e reativou os embargos contra o país persa.

Apesar desse ato de histilidade dos EUA, o Irã cumpriu plenamente os seus compromissos no âmbito do acordo nuclear, como confirmou repetidamente a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - e pediu que os signatários europeus tomassem medidas práticas para salvar o pacto antes de ações ilegais de Washington.

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No entanto, mais de um ano após a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear, Teerã denunciou o atraso dos europeus na implementação e materialização de suas obrigações e compromissos.

Diante dessa situação, o presidente iraniano, Hasan Rohani, anunciou em 8 de maio que Teerã suspenderá alguns de seus compromissos com o Pacto - sem abandoná-lo - e deu aos europeus 60 dias para cumprir as exigências do acordo e as promessas, especialmente econômicas, feitas ao Irã no quadro do JCPOA.

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