Oposição espalha rumor sobre morte de Chávez
"Me comunicam que em Havana aconteceu o inevitável, será até segunda 17 a notícia oficial. [O vice-presidente Nicolás] Maduro deve anunciar a verdade", escreveu o padre Jose Palmar, ferrenho opositor de Hugo Chávez, em sua conta no Twitter. O anúncio viria apenas na segunda para coincidir com o dia da morte do mártir Simón Bolívar, comenta-se. O presidente do Parlamento venezuelano vem desmentindo o boato
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247 - A fonte da informação é duvidosa, já que se trata de um notório e ferrenho opositor do presidente venezuelano Hugo Chávez, mas o fato é que o padre Jose Palmar insinua que Chávez, que passou por uma cirurgia muito complicada nesta semana, já está morto. Segundo ele, o anúncio oficial será feito somente na próxima segunda-feira, dia 17 de dezembro, coincidentemente a mesma data da morte do mártir Simón Bolívar, falecido em 1830.
"Me comunicam que em Havana aconteceu o inevitável, será até segunda 17 a notícia oficial. [O vice-presidente Nicolás] Maduro deve anunciar a verdade", escreveu o padre em sua conta no Twitter. O presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, vem desmentindo o boato.
A coincidência da data aparentemente concede algo de veracidade ao rumor espalhado por Palmar, já que cairia como uma luva na imagem de revolucionário que Chávez construiu para si próprio, baseada em referências fartamente declaradas a Bolívar. Isso não é o bastante, contudo, para sustentar a informação, até porque, segundo os boletins divulgados pelo governo da Venezuela, o presidente está se recuperando e já até conversou com familiares.
A situação ganha em dramaticidade quando se leva em conta que neste domingo e Venezuela organiza eleições regionais em 23 estados. A oposição batalha para conservar o governo em seis dos maiores colégios eleitorais, enquanto o governo tenta conquistar pelo menos um deles, com destaque para Miranda, que é governado por Henrique Capriles, 40 anos, que perdeu a última eleição presidencial para Chávez por pouco. O resultado da eleição é muito significatico para o governo, que lhe atribuiu um tom plebiscitário.
A não ser que Chávez surja nos próximos dias na TV ou faça algum pronunciamento por telefone, a segunda-feira deve ser esperada com ansiedade por seus partidários, que têm organizado vigílias pela saúde do presidente venezuelano.
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