FHC defende recontagem de votos na Venezuela

"Se é verdade (a vitória de Nicolás Maduro), que se demonstre", disse o ex-presidente após seminário sobre América Latina no Instituto FHC; "Eu acredito que a Venezuela requer um processo de pacificação. As coisas estão crispadas por lá", disse; ao 247, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer bateu duro: "O Brasil deveria ter esperado a situação se aclarar para reconhecer Maduro"; o ex-embaixador brasileiro nos EUA Rubens Barbosa completou: "Um resultado de urnas eletrônicas divulgado em meia hora é muito estranho"

FHC defende recontagem de votos na Venezuela
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está entre os que defendem a recontagem de votos nas eleições presidenciais da Venezuela. "Se é verdade, que se demonstre", disse ele, referindo-se à proclamação da vitória de Nicolás Maduro. "Vejo que a situação na Venezuela requer um processo de pacificação, as coisas estão crispadas por lá". FHC completou: "se estão pedindo a recontagem, é sempre melhor atender". As declarações foram dadas após o encerramento de seminário sobre liderança na América Latina no Instituto FHC.

Tucanos de alta plumagem aproveitaram para atacar a política externa brasileira. A Marco Damiani, de 247, o ex-ministro Celso Lafer foi enfático: "O Brasil deveria ter esperado mais para reconhecer a vitória de Maduro; pelo menos até que as coisas se aclarassem para que pudesse ser tomada uma posição com todos os elementos na mão". Ao lado dele, o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos Rubens Barbosa destacou outro aspecto da situação instalada no pais vizinho. "No Brasil, resultados de urnas eletrônicas levam entre cinco e seis horas para serem divulgados. lá, isso aconteceu em meia hora. É estranho. Uma recontagem é um fato natural nessas circunstâncias".

Durante o seminário, Lafer criticou duramente a política externa brasileira. "Quem faz a nossa politica externa é uma única pessoa, o [assessor especial da Presidência] Marco Aurélio Garcia. [O ministor da Fazenda] Guido Mantega passou a ser porta-voz de governo. A presidente Dilma, ao contrário do ex-presidente Lula, simplesmente não tem política externa. Ela se resume ao programa Ciência Sem Fronteiras e à política cambial. É triste".

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