Filho de ex-assessor de Gleisi e secretário municipal são presos

André Willian Szpak Gaiveski, filho de Eduardo Gaievski, ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann, e o advogado Fernando da Silva Borges, secretário de Administração da prefeitura de Realeza, foram presos em flagrante sob acusação de intimidação de testemunhas e formação de quadrilha; eles estariam se dirigindo a um cartório, em companhia de duas testemunhas, que supostamente teriam aceitado propostas financeiras para alterar depoimentos que incriminavam Eduardo Gaievski, que é acusado de prática de quase 40 crimes envolvendo estupro e assédio sexual

André Willian Szpak Gaiveski, filho de Eduardo Gaievski, ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann, e o advogado Fernando da Silva Borges, secretário de Administração da prefeitura de Realeza, foram presos em flagrante sob acusação de intimidação de testemunhas e formação de quadrilha; eles estariam se dirigindo a um cartório, em companhia de duas testemunhas, que supostamente teriam aceitado propostas financeiras para alterar depoimentos que incriminavam Eduardo Gaievski, que é acusado de prática de quase 40 crimes envolvendo estupro e assédio sexual
André Willian Szpak Gaiveski, filho de Eduardo Gaievski, ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann, e o advogado Fernando da Silva Borges, secretário de Administração da prefeitura de Realeza, foram presos em flagrante sob acusação de intimidação de testemunhas e formação de quadrilha; eles estariam se dirigindo a um cartório, em companhia de duas testemunhas, que supostamente teriam aceitado propostas financeiras para alterar depoimentos que incriminavam Eduardo Gaievski, que é acusado de prática de quase 40 crimes envolvendo estupro e assédio sexual (Foto: Valter Lima)


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247 - A Polícia Civil do Paraná prendeu nesta quarta-feira (23) André Willian Szpak Gaiveski, de 19 anos, que é filho de Eduardo Gaievski, ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann, e o advogado Fernando da Silva Borges, de 29 anos, secretário de Administração da prefeitura de Realeza, a 540 quilômetros de Curitiba (PR). Os dois foram presos em flagrante sob acusação de intimidação de testemunhas e formação de quadrilha. A informação é do Portal Terra.

André e Fernando estariam se dirigindo para um cartório, em companhia de duas testemunhas, que supostamente teriam aceitado propostas financeiras para alterar depoimentos que incriminavam Eduardo Gaievski. O ex-assessor da Casa Civil, preso em agosto, é acusado de prática de quase 40 crimes envolvendo estupro de vulnerável, estupro qualificado, assédio sexual e assédio sexual qualificado. Gaievski também foi denunciado pelo delito de responsabilidade de prefeito municipal, já que teria oferecido cargos na prefeitura de Realeza em troca de encontros sexuais.

André, Fernando e outras pessoas ligadas ao ex-assessor da Casa Civil estavam sendo monitorados pelo Ministério Público há vários dias. O MP havia recebido denúncias de que testemunhas estavam sendo abordadas para modificarem depoimentos. Os dois foram presos no trevo da cidade Ampére. Junto com eles, estavam duas mães de supostas vitimas. Cada uma teria recebido proposta de R$ 1 mil para alterar versões anteriores apresentadas em depoimentos. A intenção seria de registrar as novas versões em um cartório de Francisco Beltrão.

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Desde setembro, o MP de Realeza mantém ainda uma investigação para apurar a participação de pessoas da cidade, incluindo servidores municipais, na intimidação de testemunhas do caso, após a prisão de Gaievski.

Logo após a prisão do ex-assessor da ministra Gleisi, a revista Veja publicou reportagem afirmando que teve acesso a uma troca de e-mails entre Gaievski e o advogado dele, Rafael Seben, no período em que o ex-assessor já estava preso em Curitiba. Segundo a revista, o conteúdo das mensagens apontava que Gaievski indicava para o advogado quais vítimas poderiam ser abordadas para retirar as acusações de crime sexual.

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Além de propostas financeiras, pessoas ligadas a Gaievski também estariam pressionando testemunhas com ameaças. O aposentado João Pontes, avô de uma das vítimas, disse que foi ameaçado para desocupar um terreno pertencente à prefeitura caso as declarações da neta não fossem retiradas do processo.

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