MP denunciará empreiteiras que atuaram com doleiro

OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso pela PF; “Por que as empreiteiras compravam notas da Rigidez e da MO Laudos? Para dar aspecto de licitude a uma operação completamente ilegal", acusam promotores do Ministério Público 

OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso pela PF; “Por que as empreiteiras compravam notas da Rigidez e da MO Laudos? Para dar aspecto de licitude a uma operação completamente ilegal", acusam promotores do Ministério Público 
OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso pela PF; “Por que as empreiteiras compravam notas da Rigidez e da MO Laudos? Para dar aspecto de licitude a uma operação completamente ilegal", acusam promotores do Ministério Público  (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Investigadores de operação Lava-Jato afirmam que as empreiteiras OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Mendes Júnior serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso pela PF. 

Segundo promotores do Ministério Publico ouvidos pelo site do Valor, não há razão para uma empreiteira ou para um consórcio como o Rnest [da obra da refinaria Abreu e Lima] ou o CNCC [Consórcio CNCC] pagarem por um serviço que de fato não existe: “Por que as empreiteiras compravam notas da Rigidez e da MO Laudos? Para dar aspecto de licitude a uma operação completamente ilegal", acusam.

Eles acrescentam que "a lavagem está perfeitamente caracterizada. O difícil é rastrear cada pagamento, porque o esquema envolveu muito dinheiro vivo".

continua após o anúncio

Segundo reportagem do Globo, documentos apreendidos no escritório da contadora Meire Poza cita transações da Rigidez, do doleiro, com empresas como a OAS, Queiroz Galvão, e Camargo Corrêa para obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

O Consórcio Ipojuca, formado pela Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, repassou ao menos R$ 1,3 milhão para a Rigidez, de Youssef, que não tem funcionário algum. Já a Sanko Sider, subcontratada pela Camargo Corrêa, contratou empresa por R$ 2,3 milhões para “serviços específicos de consultoria técnica”. A Coesa, do grupo OAS, pagou R$ 650 mil.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247