Moro estende apuração da Lava Jato até 2014

Juiz Sérgio Moro determina a quebra de sigilo bancário de três empresas de fachada de Alberto Youssef, o que estende o período de investigação da Lava Jato até novembro desse ano; até agora, só vinham sendo apurados fatos ocorridos entre 2009 e 2013; objetivo do MP, autor do pedido, é investigar a campanha eleitoral; candidatos e políticos podem ter recebido no último pleito doações oriundas de desvios na Petrobras

Juiz Sérgio Moro determina a quebra de sigilo bancário de três empresas de fachada de Alberto Youssef, o que estende o período de investigação da Lava Jato até novembro desse ano; até agora, só vinham sendo apurados fatos ocorridos entre 2009 e 2013; objetivo do MP, autor do pedido, é investigar a campanha eleitoral; candidatos e políticos podem ter recebido no último pleito doações oriundas de desvios na Petrobras
Juiz Sérgio Moro determina a quebra de sigilo bancário de três empresas de fachada de Alberto Youssef, o que estende o período de investigação da Lava Jato até novembro desse ano; até agora, só vinham sendo apurados fatos ocorridos entre 2009 e 2013; objetivo do MP, autor do pedido, é investigar a campanha eleitoral; candidatos e políticos podem ter recebido no último pleito doações oriundas de desvios na Petrobras (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, determinou a quebra de sigilo bancário das empresas GFD Investimentos, Empreiteira Rigidez e RCI Software para o período de 1º de janeiro de 2014 até 14 de novembro de 2014. As três são apontadas como empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef.

A decisão resulta na extensão do período de investigação da Operação Lava Jato. Até agora, só poderiam ser apurados fatos e movimentações financeiras ocorridos entre 2009 e 2013.

A intenção do Ministério Público, autor do pedido, é apurar o período da campanha eleitoral desse ano. A suspeita é de que partidos e políticos tenham recebido doações oriundas de desvios em contratos na Petrobras.

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O episódio configuraria crime de lavagem de dinheiro, uma vez que o dinheiro obtido de forma irregular, por meio de propina na estatal do petróleo, entraria legalmente nos caixas das campanhas.

De acordo com documentos apreendidos na investigação, Youssef atuou como intermediador de doações de empreiteiras para diretórios e políticos do P e do PMDB no pleito de 2010.

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