Gleisi Hoffmann é vítima de um ou dois mentirosos?

Petição apresentada pela senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) ao ministro Teori Zavasscki demonstra a fragilidade das acusações ancoradas apenas em delações premiadas; em seu depoimento, Paulo Roberto Costa disse que providenciou uma doação de R$ 1 milhão a sua campanha ao Senado, em 2010, a pedido do doleiro Alberto Youssef, que teria sido procurado pelo ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi; Youssef, por sua vez, afirma que Costa foi quem lhe procurou e pediu a doação, o que evidencia que, pelo menos um dos dois está mentindo; Youssef também mudou sua versão sobre como o suposto pagamento teria ocorrido; ao 247, Gleisi desabafou: "é inaceitável tomar como verdade a palavra de criminosos confessos, que se contradizem entre si"

Petição apresentada pela senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) ao ministro Teori Zavasscki demonstra a fragilidade das acusações ancoradas apenas em delações premiadas; em seu depoimento, Paulo Roberto Costa disse que providenciou uma doação de R$ 1 milhão a sua campanha ao Senado, em 2010, a pedido do doleiro Alberto Youssef, que teria sido procurado pelo ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi; Youssef, por sua vez, afirma que Costa foi quem lhe procurou e pediu a doação, o que evidencia que, pelo menos um dos dois está mentindo; Youssef também mudou sua versão sobre como o suposto pagamento teria ocorrido; ao 247, Gleisi desabafou: "é inaceitável tomar como verdade a palavra de criminosos confessos, que se contradizem entre si"
Petição apresentada pela senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) ao ministro Teori Zavasscki demonstra a fragilidade das acusações ancoradas apenas em delações premiadas; em seu depoimento, Paulo Roberto Costa disse que providenciou uma doação de R$ 1 milhão a sua campanha ao Senado, em 2010, a pedido do doleiro Alberto Youssef, que teria sido procurado pelo ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi; Youssef, por sua vez, afirma que Costa foi quem lhe procurou e pediu a doação, o que evidencia que, pelo menos um dos dois está mentindo; Youssef também mudou sua versão sobre como o suposto pagamento teria ocorrido; ao 247, Gleisi desabafou: "é inaceitável tomar como verdade a palavra de criminosos confessos, que se contradizem entre si" (Foto: Leonardo Attuch)


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Paraná 247 - Ex-ministra da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann é vítima de um ou dois mentirosos. Denunciada na Operação Lava Jato por supostamente ter recebido uma doação de R$ 1 milhão em sua campanha ao Senado Federal, em 2010, ela apresentou uma petição ao ministro Teori Zavascki apontando contradições entre os depoimentos dos delatores Paulo Roberto Costa e o Alberto Youssef.

Em seu depoimento, Costa afirma que providenciou a doação a pedido de Youssef e disse que este teria sido procurado por Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações e marido de Gleisi.

O problema é Youssef deu uma versão oposta. Disse que fez a doação porque Paulo Roberto Costa o procurou.

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Isso significa que, no mínimo, um dos dois está mentindo.

No entanto, é possível que ambos tenham contado versões fantasiosas para os investigadores da Lava Jato – vale lembrar que, em 2014, a senadora era a principal adversária do governador tucano Beto Richa, na disputa pelo governo paranaense. E a força-tarefa paranaense, em alguns episódios, demonstrou simpatia pelo PSDB.

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Em seu primeiro depoimento, Youssef afirmou que o pagamento de R$ 1 milhão foi feito num shopping-center curitibano. Depois, numa retificação, afirmou que a doação teria ocorrido em três ou quatro vezes. Por fim, disse que não ele quem entregou os recursos, mas "salvo engano", seu funcionário Rafael Ângulo.

Gleisi cobra, agora, uma providência rápida do ministro Teori Zavascki para que seu caso seja arquivado. "É inaceitável tomar como verdade a palavra de criminosos confessos, que se contradizem entre si", disse ela ao 247.

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Ela lembra ainda que esse trecho da delação foi vazado ao jornal Estado de S. Paulo no dia 19 de outubro de 2014. "Havia a clara intenção de atingir a candidatura da presidenta Dilma, pelo fato de eu ter sido ministra da Casa Civil", afirmou.

O caso Gleisi, em que os dois delatores se contradizem, demonstra o risco de acusações ancoradas em delações premiadas.

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Leia aqui a petição apresentada pela senadora paranaense.

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