André Vargas é preso em nova fase da Lava Jato

Ex-deputado, que pertenceu aos quadros do PT e foi vice-presidente da Câmara, é um dos alvos da 11ª fase da operação da Lava Jato, conduzida pelo juiz Sergio Moro; ele foi preso nesta manhã, em Londrina, no Paraná; ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, nessa etapa que foi classificada como "Origem", nos estados de Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo; também foi preso o ex-deputado Luiz Argôlo e decretada prisão contra Pedro Corrêa, ambos ligados ao PP, além do irmão de André Vargas, Leon Vargas

Ex-deputado, que pertenceu aos quadros do PT e foi vice-presidente da Câmara, é um dos alvos da 11ª fase da operação da Lava Jato, conduzida pelo juiz Sergio Moro; ele foi preso nesta manhã, em Londrina, no Paraná; ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, nessa etapa que foi classificada como "Origem", nos estados de Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo; também foi preso o ex-deputado Luiz Argôlo e decretada prisão contra Pedro Corrêa, ambos ligados ao PP, além do irmão de André Vargas, Leon Vargas
Ex-deputado, que pertenceu aos quadros do PT e foi vice-presidente da Câmara, é um dos alvos da 11ª fase da operação da Lava Jato, conduzida pelo juiz Sergio Moro; ele foi preso nesta manhã, em Londrina, no Paraná; ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, nessa etapa que foi classificada como "Origem", nos estados de Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo; também foi preso o ex-deputado Luiz Argôlo e decretada prisão contra Pedro Corrêa, ambos ligados ao PP, além do irmão de André Vargas, Leon Vargas (Foto: Leonardo Attuch)


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Paraná 247 – O ex-deputado federal André Vargas, que foi cassado no ano passado, foi preso nesta manhã, em Londrina, na 11ª fase da operação da Lava Jato, conduzida pelo juiz Sergio Moro.

Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

Também foram presos o ex-deputado Luiz Argôlo, da Bahia, que era um dos mais próximos ao doleiro Alberto Youssef, assim como o ex-deputado Pedro Corrêa, que também já havia sido condenado no chamado "mensalão".

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Leon Vargas, irmão de André Vargas, Elia Santos da Hora, secretária de Argôlo, Ivan Torres, apontado como laranja de Corrêa, e Ricardo Hofmann, vice-presidente e diretor-geral da agência de publicidade Borghi/Lowe em Brasília, são os outros presos nesta fase da Lava Jato. 

Os seis estados envolvidos nesta fase são Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de 'Origem'.

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Os crimes investigados, segundo a Polícia Federal, são: organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

Vargas foi cassado por ter usado um avião emprestado pelo doleiro Alberto Youssef.

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Leia a matéria de Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil, sobre o assunto:

A Justiça Federal no Paraná confirmou que entre os sete presos da 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje (10), estão os ex-deputados federais André Vargas (sem partido, PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), que foi condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

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Também foram presos Leon Vargas, irmão de André Vargas, Ivan Vernon da Silva Torres, Elia Santos da Hora, secretária de Argôlo, e Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade.

André Vargas foi cassado em dezembro pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares decidiram condená-lo por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro.

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Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação de Argôlo, acusado de participar de negócios ilegais com Alberto Youssef.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais: sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão nos estados do Paraná, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, de São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal, também foi decretado o sequestro de imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.

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De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

O órgão informou que a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais.

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Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

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