Cai o responsável pelo massacre de Richa

Secretário de Segurança do Paraná, Fernando Francischini, deixa o cargo nove dias depois da ação violenta da Polícia Militar contra professores da rede estadual do Paraná; ele pediu demissão em carta ao governador Beto Richa (PSDB); de acordo com o Palácio Iguaçu, o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita de Oliveira responderá interinamente pelo comando da pasta; massacre que deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro Cívio de Curitiba já provocou a queda do secretário de Educação, Fernando Xavier Ferreira, e do Comandante da PM, César Vinícius Kogut; Francischini chegou a criticar o cerco policial, mas segundo Kogut, ele "participou de tudo" e "a responsabilidade pelos atos" deve ser de sua pasta

Secretário de Segurança do Paraná, Fernando Francischini, deixa o cargo nove dias depois da ação violenta da Polícia Militar contra professores da rede estadual do Paraná; ele pediu demissão em carta ao governador Beto Richa (PSDB); de acordo com o Palácio Iguaçu, o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita de Oliveira responderá interinamente pelo comando da pasta; massacre que deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro Cívio de Curitiba já provocou a queda do secretário de Educação, Fernando Xavier Ferreira, e do Comandante da PM, César Vinícius Kogut; Francischini chegou a criticar o cerco policial, mas segundo Kogut, ele "participou de tudo" e "a responsabilidade pelos atos" deve ser de sua pasta
Secretário de Segurança do Paraná, Fernando Francischini, deixa o cargo nove dias depois da ação violenta da Polícia Militar contra professores da rede estadual do Paraná; ele pediu demissão em carta ao governador Beto Richa (PSDB); de acordo com o Palácio Iguaçu, o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita de Oliveira responderá interinamente pelo comando da pasta; massacre que deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro Cívio de Curitiba já provocou a queda do secretário de Educação, Fernando Xavier Ferreira, e do Comandante da PM, César Vinícius Kogut; Francischini chegou a criticar o cerco policial, mas segundo Kogut, ele "participou de tudo" e "a responsabilidade pelos atos" deve ser de sua pasta (Foto: Gisele Federicce)


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Paraná 247 – O massacre da Polícia Militar contra professores do Paraná, que completa nove dias nesta sexta-feira 8, acaba de provocar a terceira queda no governo de Beto Richa (PSDB). O Secretário de Segurança, Fernando Francischini, responsável pelo comando da ação, pediu demissão hoje em carta a Richa. O Palácio Iguaçu informou que o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita de Oliveira, que comandava o setor de inteligência da Secretaria, responderá interinamente pelo comando da pasta.

Por conta da ação da PM que deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro Cívico de Curitiba, também já caíram o secretário de Educação, Fernando Xavier Ferreira, e o Comandante da PM, coronel César Vinícius Kogut.

A situação de Francischini foi agravada depois que se tornou pública uma carta de Kogut ao governador. Ele respondia críticas do secretário ao cerco policial, assegurando que Francischini "foi alertado inúmeras vezes" sobre os possíveis desdobramentos da ação. Em entrevista ontem, ele reafirmou que o secretário "conhecia" a ação e "participou de tudo". Para o coronel, "a responsabilidade pelos atos" deve ser de sua pasta (leia mais).

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Críticas feitas ao grupo político de Richa por Flávia Francischini, mulher do secretário, pelo Facebook, jogaram ainda mais lenha na crise (leia mais). "Um bom político trabalha e age por si só, não depende de homens sujos, covardes, que não honram as calças que vestem e precisam agir sempre em grupo, ou melhor quadrilha", escreveu.

Em meio a negociações com os professores, que estão em greve há duas semanas, o governo Richa tenta tirar o peso do desgaste à sua gestão provocado pela ação policial na semana passada, que acabou sendo criticada até por tucanos. O governador passou a ser pressionado pelo PSDB local para demitir Francischini.

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Determinado a aprovar sua proposta que altera a previdência do funcionalismo estadual, Richa ordenou que policiais impedissem os servidores de entrar na Assembleia Legislativa para protestar, o que deu início à verdadeira batalha campal. 

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