Delator acusa Dirceu, que nega propina

Lobista Milton Pascowitch afirmou em delação premiada na Lava Jato que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu para garantir contratos da Engevix com a Petrobras; segundo ele, o petista fazia 'pedidos insistentes' por dinheiro e que era uma espécie de 'padrinho' dos interesses da empreiteira; em nota, Dirceu diz que recebeu por serviços prestados, conforme confirmou o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok

Lobista Milton Pascowitch afirmou em delação premiada na Lava Jato que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu para garantir contratos da Engevix com a Petrobras; segundo ele, o petista fazia 'pedidos insistentes' por dinheiro e que era uma espécie de 'padrinho' dos interesses da empreiteira; em nota, Dirceu diz que recebeu por serviços prestados, conforme confirmou o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok
Lobista Milton Pascowitch afirmou em delação premiada na Lava Jato que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu para garantir contratos da Engevix com a Petrobras; segundo ele, o petista fazia 'pedidos insistentes' por dinheiro e que era uma espécie de 'padrinho' dos interesses da empreiteira; em nota, Dirceu diz que recebeu por serviços prestados, conforme confirmou o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em delação premiada, o lobista Milton Pascowitch afirmou a investigadores da Lava Jato que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu para garantir contratos da Engevix com a Petrobras.

Pascowitch disse ainda que o petista fazia 'pedidos insistentes' por dinheiro e que era uma espécie de 'padrinho' dos interesses da empreiteira.

Em nota, Dirceu diz que recebeu por serviços prestados, conforme confirmou o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok.

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Leia abaixo a nota na íntegra:

Nota à Imprensa – DEFESA DE DIRCEU REAFIRMA LEGALIDADE DE CONTRATOS

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A defesa do ex-ministro José Dirceu reafirma que não teve acesso aos termos e ao conteúdo da delação premiada do empresário Milton Pascowitch e, portanto, não tem como emitir opinião a respeito. O advogado Roberto Podval esclarece, no entanto, que:

– O ex-ministro José Dirceu não teve qualquer influência na indicação de Renato Duque para a diretoria da Petrobras, informação reafirmada pelo próprio Duque em depoimento em juízo e à CPI da Petrobras.

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– O presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok, já afirmou à Folha de S. Paulo que contratou José Dirceu para prestar consultoria no exterior na prospecção de novos negócios.

– O ex-vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também assinou acordo de delação premiada, confirmou à Justiça a contratação dos serviços do ex-ministro no exterior e foi claro ao afirmar que nunca conversou com José Dirceu sobre contratos da Petrobras ou doações ao PT.

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– Todo o faturamento da JD Assessoria e Consultoria para a Engevix e JAMP é resultado de consultoria prestada fora do Brasil, em especial no mercado peruano, onde a construtora abriu sede e passou a disputar contratos depois que contratou o ex-ministro José Dirceu.

Leia aqui reportagem de Flavio Ferreira sobre o assunto. 

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