Moro rebate Cunha: não pode silenciar testemunhas

Juiz da Lava Jato respondeu, por meio de nota, as acusações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que afirmou que o depoimento do empresário Júlio Camargo, ontem à Justiça Federal, foi ilegal; "A 13ª Vara de Curitiba conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado em investigações e processos desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo", disse Moro

Juiz da Lava Jato respondeu, por meio de nota, as acusações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que afirmou que o depoimento do empresário Júlio Camargo, ontem à Justiça Federal, foi ilegal; "A 13ª Vara de Curitiba conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado em investigações e processos desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo", disse Moro
Juiz da Lava Jato respondeu, por meio de nota, as acusações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que afirmou que o depoimento do empresário Júlio Camargo, ontem à Justiça Federal, foi ilegal; "A 13ª Vara de Curitiba conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado em investigações e processos desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo", disse Moro (Foto: Paulo Emílio)


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Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos decorrentes da Operação Lava Jato na primeira instância, rebateu hoje, por meio de nota, as acusações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Cunha disse que o depoimento do empresário Júlio Camargo, ontem (16) à Justiça Federal, foi ilegal. O empresário disse que Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina para viabilizar um contrato de navios-sonda entre a Petrobras e a empresa Toyo Setal.

"A 13ª Vara de Curitiba conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado em investigações e processos desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo", disse Moro em nota.

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Mais cedo, o presidente da Câmara disse que a delação de Júlio Camargo seria nula por ter sido feita à Justiça de primeira instância, porque, como parlamentar, tem foro privilegiado e só pode ser julgado pelo Supremo, que afom

"O juiz não poderia conduzir o processo daquela maneira. Vamos entrar com uma reclamação para que venha [o processo] para o Supremo e não fique nas mãos de um juiz que acha que é dono do país", reclamou o peemedebista.

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