Moro bloqueia contas do presidente da Eletronuclear

Juiz federal Sérgio Moro determinou nesta terça-feira 28 o bloqueio de até R$ 20 milhões nas contas do presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso nesta manhã, durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato; a medida tem objetivo de garantir ressarcimento aos cofres públicos no caso de eventual condenação

Juiz federal Sérgio Moro determinou nesta terça-feira 28 o bloqueio de até R$ 20 milhões nas contas do presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso nesta manhã, durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato; a medida tem objetivo de garantir ressarcimento aos cofres públicos no caso de eventual condenação
Juiz federal Sérgio Moro determinou nesta terça-feira 28 o bloqueio de até R$ 20 milhões nas contas do presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso nesta manhã, durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato; a medida tem objetivo de garantir ressarcimento aos cofres públicos no caso de eventual condenação (Foto: Gisele Federicce)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro determinou hoje (28) o bloqueio de até R$ 20 milhões nas contas do presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso nesta manhã, durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato. A medida tem objetivo de garantir ressarcimento aos cofres públicos no caso de eventual condenação e também atinge a empresa Aratec Engenharia e Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez. O bloqueio é preventivo e não significa que o valor está depositado nas contas dos acusados.

A 16ª fase da Lava Jato foi desencadeada a partir do depoimento do executivo da Camargo Corrêa Dalton Avancini, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público. Na delação, ele revelou a existência de um cartel nas contratações de obras de Angra 3 e citou Othon Luiz Silva como beneficiário de propinas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal, o presidente licenciado da Eletronuclear recebeu cerca de R$ 4,5 milhões de propina do consórcio vencedor das obras da Usina Nuclear Angra 3.

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Em nota, divulgada hoje, a Andrade Gutierrez informou que está acompanhando a 16ª fase da operação e destacou "que sempre esteve à disposição da Justiça". Os advogados da empresa estão analisando a ação da PF para se pronunciar. A Eletronuclear informou que vai se pronunciar em nota sobre o caso.

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