Executivo da Odebrecht confirma pedido de doação ao PMDB

Um dos alvos da operação Radioatividade, o superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Fábio Gandolfo, afirmou nessa terça-feira, 28, em depoimento à Polícia Federal que as empresas do consórcio Angramon, responsável pela montagem da Usina Angra III, receberam pedido de doação para a campanha eleitoral do PMDB durante reunião do grupo; segundo ele, o pedido teria sido feito em agosto de 2014 pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, a empresa líder do consórcio, e a Odebrecht teria se recusado a participar; Gandolfo era o representante da Odebrecht no Angramon e também representa a empresa junto à Marinha no Projeto Submarino Nuclear (Prosub), na Eletronuclear; PMDB afirma que nunca autorizou qualquer pessoa a pedir contribuições em nome do partido.

Um dos alvos da operação Radioatividade, o superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Fábio Gandolfo, afirmou nessa terça-feira, 28, em depoimento à Polícia Federal que as empresas do consórcio Angramon, responsável pela montagem da Usina Angra III, receberam pedido de doação para a campanha eleitoral do PMDB durante reunião do grupo; segundo ele, o pedido teria sido feito em agosto de 2014 pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, a empresa líder do consórcio, e a Odebrecht teria se recusado a participar; Gandolfo era o representante da Odebrecht no Angramon e também representa a empresa junto à Marinha no Projeto Submarino Nuclear (Prosub), na Eletronuclear; PMDB afirma que nunca autorizou qualquer pessoa a pedir contribuições em nome do partido.
Um dos alvos da operação Radioatividade, o superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Fábio Gandolfo, afirmou nessa terça-feira, 28, em depoimento à Polícia Federal que as empresas do consórcio Angramon, responsável pela montagem da Usina Angra III, receberam pedido de doação para a campanha eleitoral do PMDB durante reunião do grupo; segundo ele, o pedido teria sido feito em agosto de 2014 pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, a empresa líder do consórcio, e a Odebrecht teria se recusado a participar; Gandolfo era o representante da Odebrecht no Angramon e também representa a empresa junto à Marinha no Projeto Submarino Nuclear (Prosub), na Eletronuclear; PMDB afirma que nunca autorizou qualquer pessoa a pedir contribuições em nome do partido. (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - Em depoimento à Polícia Federal nessa terça-feira, 28, no âmbito da 16ª fase da operação Lava Jato, batizada de Radioatividade, o superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Fábio Gandolfo, afirmou que as empresas do consórcio Angramon, responsável pela montagem da Usina Angra III, receberam pedido de doação para a campanha eleitoral do PMDB durante reunião do grupo.

Segundo Galdolfo, o pedido teria sido feito em agosto de 2014 pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, que é a empresa líder do consórcio, e a Odebrecht teria se recusado a participar.

Gandolfo contou ainda à Polícia Federal que Pessoa informou ao grupo que o consórcio teve "gastos extras" de R$ 3 milhões, mas não especificou o destino dos valores. Pessoa é apontado pela força-tarefa como o "chefe do clube das empreiteiras" e firmou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato

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Em março passado, após assinar acordo de delação premiada, Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, afirmou que as empresas integrantes do consórcio discutiram neste encontro "acerto futuro do pagamento de propina a funcionários da Eletronuclear" e teria citado nominalmente o presidente licenciado da Eletronuclear Othon Pinheiro da Silva, que foi preso nessa terça-feira, acusado de receber R$ 4,5 milhões em propina.

Dalton Avancini afirmou à PF que a propina a dirigentes da Eletronuclear e ao PMDB correspondia a 1% do valor do contrato, "ficando acertado que cada empresa iria buscar seus respectivos contatos a fim de promover o acerto junto aos agentes políticos". O ex-presidente da Camargo Corrêa afirmou que Luís Carlos Martins, da Camargo Corrêa, e Antonio Carlos Miranda, da UTC, iriam se reunir posteriormente para acertar os detalhes desse pagamento a políticos.

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Gandolfo era o representante da Odebrecht no Angramon e também representa a empresa junto à Marinha no Projeto Submarino Nuclear (Prosub), na Eletronuclear e na construção de um estaleiro na Bahia.

O Ministério Público Federal investiga pagamentos de propina feita a partidos políticos por meio de doações oficiais de campanha. O PMDB nega qualquer irregularidade e afirma que nunca autorizou qualquer pessoa a pedir contribuições em nome do partido.

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