Moro tem inclinação 'indisfarçável' contra Cunha, diz defesa de Baiano
Advogados de Fernando Soares, acusado de ser operador do PMDB na Lava Jato, entraram com reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que a ação penal que cita o pagamento de propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixe de tramitar na Justiça Federal do Paraná; é o terceiro pedido para que a ação saia das mãos do juiz Sérgio Moro; segundo a reclamação, o juiz teria uma inclinação "indisfarçável" em favor da acusação
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Paraná 247 - Os advogados de Fernando Soares, que está preso pela operação Lava Jato, acusado de ser operador do PMDB no escândalo de corrupção da Petrobras, entrou com reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a ação penal que cita o pagamento de propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixe de tramitar na Justiça Federal do Paraná.
A ação do lobista, conhecido como Fernando Baiano, também critica à conduta do juiz federal Sérgio Moro nas investigações da Lava Jato. Segundo a reclamação, o juiz teria uma inclinação "indisfarçável" em favor da acusação.
É a terceira reclamação para que a ação penal que cita Eduardo Cunha tramite apenas no STF. As solicitações anteriores foram apresentadas pelas defesas de Cunha e do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que criticou o surgimento de "super-heróis tupiniquins" (leia mais).
Os pedidos ainda não foram decididas pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que responde pelo tribunal durante o recesso do Judiciário. O ministro pediu esclarecimentos a Moro antes de deliberar.
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