Prisão de Dirceu foi baseada em duas delações

Questionado sobre o "fato novo" que levou à prisão o ex-ministro José Dirceu nesta manhã, pela 17ª fase da Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou em coletiva de imprensa que, "diante da delação de Júlio Camargo", os investigadores tiveram "provas suficientes" para a prisão; antes, os indícios vieram com a delação do empresário Milton Pascowitch; "Temos claro que Dirceu era aquele que tinha a responsabilidade de definir os cargos na administração de Lula"; confirmação da propina seriam pagamentos de empreiteiras à JD Consultoria, empresa de José Dirceu; o ex-ministro alega, no entanto, que esses pagamentos eram de serviços prestados a essas empresas

Questionado sobre o "fato novo" que levou à prisão o ex-ministro José Dirceu nesta manhã, pela 17ª fase da Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou em coletiva de imprensa que, "diante da delação de Júlio Camargo", os investigadores tiveram "provas suficientes" para a prisão; antes, os indícios vieram com a delação do empresário Milton Pascowitch; "Temos claro que Dirceu era aquele que tinha a responsabilidade de definir os cargos na administração de Lula"; confirmação da propina seriam pagamentos de empreiteiras à JD Consultoria, empresa de José Dirceu; o ex-ministro alega, no entanto, que esses pagamentos eram de serviços prestados a essas empresas
Questionado sobre o "fato novo" que levou à prisão o ex-ministro José Dirceu nesta manhã, pela 17ª fase da Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou em coletiva de imprensa que, "diante da delação de Júlio Camargo", os investigadores tiveram "provas suficientes" para a prisão; antes, os indícios vieram com a delação do empresário Milton Pascowitch; "Temos claro que Dirceu era aquele que tinha a responsabilidade de definir os cargos na administração de Lula"; confirmação da propina seriam pagamentos de empreiteiras à JD Consultoria, empresa de José Dirceu; o ex-ministro alega, no entanto, que esses pagamentos eram de serviços prestados a essas empresas (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O "fato novo" que levou o ex-ministro José Dirceu à prisão na manhã desta segunda-feira 3, pela 17ª fase da Operação Lava Jato, foi a delação premiada de Júlio Camargo, que teria admitido aos investigadores o pagamento de propina ao ex-ministro, disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima em coletiva de imprensa sobre a nova fase da investigação.

Antes, os indícios da participação de Dirceu no esquema vieram da delação do empresário Milton Pascowitch, informou o procurador. Segundo ele, depois do depoimento de Júlio Camargo, os investigadores tiveram "provas suficientes" para efetuar a prisão de José Dirceu.

"Temos claro que Dirceu era aquele que tinha a responsabilidade de definir os cargos na administração de Lula", disse ainda o procurador, citando, como exemplo, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

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Sem especificar valores que teriam sido recebidos por Dirceu, o delegado da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo citou, porém, que a quantia seria superior a R$ 20 milhões. Alguns repasses eram feitos "em espécie, mensalmente", não apenas à JD Consultoria, mas a "pessoas ligadas a José Dirceu", afirmou. 

A confirmação do pagamento de propina seriam repasses feitos por empreiteiras investigadas na Lava Jato à JD Consultoria, empresa de José Dirceu. O ex-ministro alega que esses pagamentos eram de serviços de consultoria prestados a essas empresas. Segundo os investigadores, as prestações de serviços não puderam ser comprovadas. De acordo com o delegado Anselmo, a JD Consultoria teria recebido, no total, R$ 39 milhões.

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Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio na JD Consultoria com José Dirceu, e o ex-assessor do ex-ministro Roberto Marques também foram presos nesta manhã.

Questionado se o ex-presidente Lula pode vir a ser investigado, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima respondeu que "nenhuma pessoa está isenta de ser investigada", apenas os casos das "pessoas com foro privilegiado" seriam encaminhados ao STF. "No caso do ex-presidente, ele pode ser investigado em primeiro grau. Há uma série de investigações em andamento", disse.

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