MPF: para Odebrecht, Lava Jato é “feira de chicanas”

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato defendem junto ao juiz Sérgio Moro a rejeição, "por inúmeras razões", do pedido da empreiteira para anular as provas enviadas pelo Ministério Público suíço envolvendo o dono da empresa, Marcelo Odebrecht, um dos poucos empresários ainda presos no âmbito da investigação; a defesa da Odebrecht sustenta que, se o envio das provas por meio de cooperação internacional foi considerado irregular pela Justiça da Suíça, os documentos não podem servir de base para a condenação dos réus ligados à companhia; o MPF afirma que a defesa da empreiteira aposta em "teorias da conspiração" e argumentam que anular as provas seria "ser mais realista do que o rei"; advogados buscam fazer da Lava Jato “feira de chicanas ou fábrica de nulidades”, dizem ainda

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato defendem junto ao juiz Sérgio Moro a rejeição, "por inúmeras razões", do pedido da empreiteira para anular as provas enviadas pelo Ministério Público suíço envolvendo o dono da empresa, Marcelo Odebrecht, um dos poucos empresários ainda presos no âmbito da investigação; a defesa da Odebrecht sustenta que, se o envio das provas por meio de cooperação internacional foi considerado irregular pela Justiça da Suíça, os documentos não podem servir de base para a condenação dos réus ligados à companhia; o MPF afirma que a defesa da empreiteira aposta em "teorias da conspiração" e argumentam que anular as provas seria "ser mais realista do que o rei"; advogados buscam fazer da Lava Jato “feira de chicanas ou fábrica de nulidades”, dizem ainda
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato defendem junto ao juiz Sérgio Moro a rejeição, "por inúmeras razões", do pedido da empreiteira para anular as provas enviadas pelo Ministério Público suíço envolvendo o dono da empresa, Marcelo Odebrecht, um dos poucos empresários ainda presos no âmbito da investigação; a defesa da Odebrecht sustenta que, se o envio das provas por meio de cooperação internacional foi considerado irregular pela Justiça da Suíça, os documentos não podem servir de base para a condenação dos réus ligados à companhia; o MPF afirma que a defesa da empreiteira aposta em "teorias da conspiração" e argumentam que anular as provas seria "ser mais realista do que o rei"; advogados buscam fazer da Lava Jato “feira de chicanas ou fábrica de nulidades”, dizem ainda (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A defesa dos executivos da Odebrecht busca fazer da Operação Lava Jato uma "feira de chicanas ou fábrica de nulidades", afirmaram procuradores do Ministério Público Federal integrantes da força-tarefa da investigação, em uma manifestação enviada junto ao juiz Sérgio Moro nesta sexta-feira 5.

No documento, eles sustentam que o pedido da empresa para anular as provas que foram enviadas pelo Ministério Público suíço relacionando a companhia a contas bancárias no país europeu deve ser rejeitado "por inúmeras razões". Nesta semana, a Justiça suíça considerou irregular o envio desses documentos ao Brasil. É nesta decisão que a Odebrecht baseia seu pedido.

"Conclui-se que, por inúmeras razões, o pedido da defesa deve ser rejeitado. Rejeitada também deve ser a postura da defesa, que busca fazer do processo uma 'feira de chicanas ou fábrica de nulidades', dentro de um contexto em que 'a prática do processo penal tornou-se uma guerra em que a defesa tenta de qualquer maneira anular o processo'", diz trecho do documento assinado pelos dez procuradores da força-tarefa.

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No entendimento dos procuradores, o objetivo da empresa é a "busca incessante de que o procedimento retorne a fases anteriores e, ao final, seja reconhecida a prescrição". Os membros do MPF acusam ainda os advogados da empreiteira de apostar em "teorias da conspiração" e argumentam que anular as provas seria "ser mais realista do que o rei".

Sem firmar acordo de delação premiada, o executivo Marcelo Odebrecht, detido em junho do ano passado, é um dos poucos empresários ainda preso no âmbito da Lava Jato. Ao contrário de executivos da Camargo Corrêa, UTC, Schahin, Carioca, Toyo-Setal e agora Andrade Gutierrez, que decidiram firmar acordos de delação premiada com o Ministério Público para garantirem liberdade, Marcelo não cogita esta possibilidade.

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