Procurador volta a criticar MP da leniência

Um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando Lima criticou alterações na medida provisória sobre os acordos de leniência que livraram empresas de punições: “Vivemos num país de faz de conta. Fingimos que vamos punir, que vamos fazer a coisa certa, mas realmente não é esse o objetivo. Por trás dessa tramitação, houve grande influência das empreiteiras. Não tenho dúvida que o objetivo dessas alterações foi facilitar a vida dessas empreiteiras”, disse

Um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando Lima criticou alterações na medida provisória sobre os acordos de leniência que livraram empresas de punições: “Vivemos num país de faz de conta. Fingimos que vamos punir, que vamos fazer a coisa certa, mas realmente não é esse o objetivo. Por trás dessa tramitação, houve grande influência das empreiteiras. Não tenho dúvida que o objetivo dessas alterações foi facilitar a vida dessas empreiteiras”, disse
Um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando Lima criticou alterações na medida provisória sobre os acordos de leniência que livraram empresas de punições: “Vivemos num país de faz de conta. Fingimos que vamos punir, que vamos fazer a coisa certa, mas realmente não é esse o objetivo. Por trás dessa tramitação, houve grande influência das empreiteiras. Não tenho dúvida que o objetivo dessas alterações foi facilitar a vida dessas empreiteiras”, disse (Foto: Roberta Namour)


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247 - Integrante da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Carlos Fernando Lima voltou a criticar MP da leniência: “Vivemos num país de faz de conta. Fingimos que vamos punir, que vamos fazer a coisa certa, mas realmente não é esse o objetivo. Por trás dessa tramitação, houve grande influência das empreiteiras. Não tenho dúvida que o objetivo dessas alterações foi facilitar a vida dessas empreiteiras”, disse.

Em entrevista ao Globo, ele afirma que a MP torna fácil o caminho para as empresas assinarem acordos de leniência logo no início das investigações:

“Essa MP prejudica todo o futuro de combate à corrupção no Brasil. Pode matar qualquer investigação no início. Imagina se a lei estivesse valendo dois anos atrás e a gente parasse no Paulo Roberto Costa ( ex- diretor da Petrobras)? O que poderia deixar de ser descoberto se fosse feito um acordo rápido, como a medida provisória permite?”.

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