Requião bate em Temer: País está se transformando em um estado pândego

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) voltou a bater duro no governo Michel Temer diante da continuação do ministro da Justiça, Alexandre Moraes, no cargo; "Vejam a violência e a estupidez com que foi tratada a brutal revolta de decapitação de presos em Manaus e as mortes em Roraima. Demitiram o secretário nacional da Juventude (Bruno Júlio), mas está firme, inclusive como provável futuro governador do estado de São Paulo, o ministro da Justiça. Isso está se transformando num estado pândego (que não é sério). É mais que uma república bananeira"; parlamentar também disse que governo Temer faz uma "propaganda falsa" sobre a Reforma da Previência ao "misturar" Previdência e Seguridade Social; vídeo

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) propõe debate sobre reforma agrária e remessas de lucros
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) propõe debate sobre reforma agrária e remessas de lucros (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) voltou a bater duro governo Michel Temer diante da continuação do ministro da Justiça, Alexandre Moraes, no cargo.

"Vejam a violência e a estupidez com que foi tratada a brutal revolta de decapitação de presos em Manaus e as mortes em Roraima. Demitiram o secretário nacional da Juventude (Bruno Júlio), mas está firme, inclusive como provável  futuro governador do estado de São Paulo o ministro da Justiça. Isso está se transformando num estado pândego (que não é sério). É mais que uma república bananeira. É um estado pândego, de gente absolutamente irresponsável e estamos sem resistência por parte da população", disse.

O parlamentar também criticou projeto de Reforma da Previdência do governo Michel Temer. O parlamentar afirmou que o governo faz uma "propaganda falsa". "É uma verdadeira enganação. Para dar dinheiro aos meios de comunicação que apoiam a reforma", disse. Segundo Requião, o governo manipula ao "misturar" Previdência e Seguridade Social. 

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"Previdência é plano contributivo tradicional. Quem contribuem são trabalhadores e autônomos. É amplamente superavitária por décadas. A seguridade social é outra coisa. Fala em aposentadoria dos funcionários públicos, da assistência social. E foi montada para ser patrocinada através das receitas das loterias, em alguns casos da CPMF, eliminada por pressão dos bancos, contribuição dos servidores e sobre o lucro líquido das empresas", disse no Facebook.

"Previdência é sólida, superavitária, e tem nada a ver com seguridade social, com aposentadoria de juízes, de Ministério Público, de parlamentar, de saúde. Seguridade é subsidiada por outras fontes", acrescentou.

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Segundo Requião, "se o trabalhador ficar convencido de que não terá aposentadoria, vai recorrer à previdência privada". "Esse é o crime. Estão propondo o estado neoliberal, o fim do estado social. É volta a barbárie, à violência", afirmou.

 

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A Reforma da Previdência aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos. Segundo o cálculo do governo, aos 65 anos e com 25 anos de contribuição, o valor do benefício será de 76% da média de todas as contribuições. Com 26 anos de contribuição, 77%. Com 27 anos, 78%. O percentual chega a 100% (aposentadoria integral) com 49 anos de contribuição.

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