Rodoviários de Curitiba recebem parte dos salários

Motoristas e cobradores da empresa CCD voltaram a trabalhar nesta terça-feira (10). Eles decidido, nesta madrugada, paralisar as atividades em consequência de atrasos salariais; os participantes da mobilização ganharam 80% do salário e devem receber o restante na quarta-feira (11)

Motoristas e cobradores da empresa CCD voltaram a trabalhar nesta terça-feira (10). Eles decidido, nesta madrugada, paralisar as atividades em consequência de atrasos salariais; os participantes da mobilização ganharam 80% do salário e devem receber o restante na quarta-feira (11)
Motoristas e cobradores da empresa CCD voltaram a trabalhar nesta terça-feira (10). Eles decidido, nesta madrugada, paralisar as atividades em consequência de atrasos salariais; os participantes da mobilização ganharam 80% do salário e devem receber o restante na quarta-feira (11) (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247- Motoristas e cobradores da empresa CCD voltaram a trabalhar nesta terça-feira (10). Eles decidido, nesta madrugada, paralisar as atividades em consequência de atrasos salariais. Os participantes da mobilização ganharam 80% do salário e devem receber o restante na quarta-feira (11). Os funcionários da empresa São José Filial continuam parados, aguardando uma proposta.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que as empresas tentam resolver o problema o mais rápido possível e que o problema é consequência de um desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão. O Sindicato também citou atrasos envolvendo a empresa Tamandaré Filial.

"Sobre a falta de pagamento integral da folha aos colaboradores nas empresas São José Filial, CCD e Tamandaré Filial, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa que esse problema é fruto de um desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, causado principalmente pelo fato de que a tarifa técnica é calculada em cima de uma projeção de passageiros que não se realiza, como as empresas vêm avisando há tempos", diz o texto.

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"Para março a dezembro de 2016, por exemplo, a Urbs previu um total de 182.707.144 passageiros pagantes, mas só embarcaram nos ônibus 170.311.227. Isso significa que faltaram 12.395.917 passageiros nesse período para cobrir os custos do sistema, uma perda de cerca de R$ 45 milhões", continua

Também pode meio de nota, a Urbs disse que "está rigorosamente em dia com os repasses do Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). As outras oito empresas funcionam normalmente. As regiões da cidade afetadas pela paralisação são os alimentadores do eixo Boqueirão (entre as ruas Francisco Derosso e Canal Belém) e do Leste (Avenida das Torres até imediações do Detran-PR)".

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"A Urbs destaca que as empresas do transporte coletivo são remuneradas de acordo com o que determina o contrato, constando riscos contratuais assumidos e cobrará providências do Consórcio Pioneiro, do qual as duas empresas fazem parte. A Urbs prevê que até o fim da tarde as empresas retomem a normalização do transporte nessas regiões", acrescenta.

*Matéria atualizada às 16h18 (horário de Brasília)

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