Moro reconheceu que Cunha age como chantagista

Decisão do juiz paranaense reforça a tese de desvio de finalidade no golpe parlamentar de 2016, uma vez que Eduardo Cunha só aceitou o pedido fajuto de impeachment apresentado pelo PSDB depois de saber que não teria os votos do PT no Conselho de Ética para evitar sua cassação; no despacho em que negou o recurso para liberar o ex-presidente da Câmara da prisão, Sergio Moro alegou que Cunha seguiu seu "modus operandi, de extorsão, ameaça e chantagem" mesmo sob custódia

Decisão do juiz paranaense reforça a tese de desvio de finalidade no golpe parlamentar de 2016, uma vez que Eduardo Cunha só aceitou o pedido fajuto de impeachment apresentado pelo PSDB depois de saber que não teria os votos do PT no Conselho de Ética para evitar sua cassação; no despacho em que negou o recurso para liberar o ex-presidente da Câmara da prisão, Sergio Moro alegou que Cunha seguiu seu "modus operandi, de extorsão, ameaça e chantagem" mesmo sob custódia
Decisão do juiz paranaense reforça a tese de desvio de finalidade no golpe parlamentar de 2016, uma vez que Eduardo Cunha só aceitou o pedido fajuto de impeachment apresentado pelo PSDB depois de saber que não teria os votos do PT no Conselho de Ética para evitar sua cassação; no despacho em que negou o recurso para liberar o ex-presidente da Câmara da prisão, Sergio Moro alegou que Cunha seguiu seu "modus operandi, de extorsão, ameaça e chantagem" mesmo sob custódia (Foto: Gisele Federicce)


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Paraná 247 - O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, reconheceu nesta sexta-feira 10, em decisão que recusou recurso apresentado pela defesa de Eduardo Cunha, que o ex-presidente da Câmara agiu como chantagista.

O juiz paranaense reforçou a tese de desvio de finalidade no golpe parlamentar de 2016, uma vez que Cunha só aceitou o pedido fajuto de impeachment apresentado pelo PSDB depois de saber que não teria os votos do PT no Conselho de Ética para evitar sua cassação.

No despacho em que recusou liberdade ao peemedebista, Moro alegou que Cunha seguiu seu "modus operandi, de extorsão, ameaça e chantagem" mesmo sob custódia. 

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O principal exemplo citado pelo juiz foram as perguntas que a defesa de Cunha tentou incluir no questionário a ser feito a Michel Temer. Na ocasião, Moro barrou metade das perguntas. Na decisão desta sexta, ele justificou que elas tinham o "motivo óbvio" de "constranger o Exmo. Sr. Presidente da República e provavelmente buscavam com isso provocar alguma espécie intervenção indevida da parte dele em favor do preso".

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