MPF: senadores estão entre beneficiários de US$ 40 milhões em propina

A 38ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos dois operadores financeiros ligados ao PMDB, apura o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos - Jorge Antônio da Silva Luz e o filho dele, Bruno Gonçalvez Luz; os mandatos de prisão contra eles foi consequência de delações premiadas; ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, por exemplo, havia citado os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA)  

A 38ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos dois operadores financeiros ligados ao PMDB, apura o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos - Jorge Antônio da Silva Luz e o filho dele, Bruno Gonçalvez Luz; os mandatos de prisão contra eles foi consequência de delações premiadas; ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, por exemplo, havia citado os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA)
 
A 38ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos dois operadores financeiros ligados ao PMDB, apura o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos - Jorge Antônio da Silva Luz e o filho dele, Bruno Gonçalvez Luz; os mandatos de prisão contra eles foi consequência de delações premiadas; ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, por exemplo, havia citado os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA)   (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A 38ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos dois operadores financeiros ligados ao PMDB, apura o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos - Jorge Antônio da Silva Luz e o filho dele, Bruno Gonçalvez Luz. 

De acordo com as investigações, entre os beneficiários, há senadores e outros políticos, diretores e gerentes da Petrobras. O Ministério Público Federal (MPF) apontou que pai e filho faziam o intermédio entre quem queria pagar e quem queria receber propina envolvendo contratos com a Petrobras. Para atingir esse objetivo, eles utilizavam contas no exterior, como na Suíça e nas Bahamas.

Os mandatos de prisão contra os operadores foi consequência de delações premiadas. O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, por exemplo, disse a Moro o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) recebeu propina através de Jorge Luz.

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"O Jorge Luz era um operador dos muitos que atuam na Petrobras. Eu conheci o Jorge Luz, inclusive nós trabalhamos, também faz parte de uma propina que eu recebi, que faz parte da minha colaboração na Argentina. E foi o operador que pagou os US$ 6 milhões, da comissão. Da propina da sonda Petrobras 10.000, foi o Jorge Luz encarregado de pagar ao senador Renan Calheiros...", disse Cerveró, em abril do ano passado.

Cerveró disse ter certeza de que o dinheiro chegou aos políticos porque, após o 2º turno das eleições de 2006, teria ocorrido uma outro jantar com Renan e com senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que teria agradecido. 

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Outro delator da Lava Jato, Milton Schahin, disse ter negociado pagamento de propina com Jorge Luz. De acordo com o delator, o Grupo Schahin pagou US$ 2,5 milhões para fechar contrato de operação do navio sonda Vitória 10.000.

Ele disse que o dinheiro serviu para quitar uma dívida de R$ 12 milhões do pecuarista José Carlos Bumlai com o próprio Banco Schahin. O delator afirmou ter concordado em pagar US$ 2,5 milhões para concretizar o negócio e que Luz lhe forneceu os dados bancários. 

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Barbalho negou que os jantares aconteceram, em entrevista ao jornal Hoje. O senador Renan Calheiros negou irregularidades e disse que suas relações com os investigados era apenas institucionais.

O juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 50 milhões nas contas bancárias de Jorge Antônio da Silva Luz e o filho dele, Bruno Gonçalvez Luz. O valor do bloqueio é para cada um dos investigados. A dupla está nos Estados Unidos e integra a lista de procurados da Interpol, a chamada Difusão Vermelha. 

 

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