Requião: se o Brasil tivesse governo, Parente já teria sido demitido

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse em entrevista à TV 247 apoiar a greve dos caminhoneiros contra as políticas adotadas pela Petrobras; a paralisação foi suspensa por 15 dias após um acordo fechado com o governo na noite desta quinta-feria 24; na opinião do parlamentar, se o Brasil tivesse governo, Pedro Parente, presidente da Petrobras, já teria sido demitido; "Ou nem teria sido indicado", comenta; Requião também comenta sobre sua candidatura à presidência pelo MDB; "Se o partido ainda existir", coloca; assista à íntegra

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse em entrevista à TV 247 apoiar a greve dos caminhoneiros contra as políticas adotadas pela Petrobras; a paralisação foi suspensa por 15 dias após um acordo fechado com o governo na noite desta quinta-feria 24; na opinião do parlamentar, se o Brasil tivesse governo, Pedro Parente, presidente da Petrobras, já teria sido demitido; "Ou nem teria sido indicado", comenta; Requião também comenta sobre sua candidatura à presidência pelo MDB; "Se o partido ainda existir", coloca; assista à íntegra
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse em entrevista à TV 247 apoiar a greve dos caminhoneiros contra as políticas adotadas pela Petrobras; a paralisação foi suspensa por 15 dias após um acordo fechado com o governo na noite desta quinta-feria 24; na opinião do parlamentar, se o Brasil tivesse governo, Pedro Parente, presidente da Petrobras, já teria sido demitido; "Ou nem teria sido indicado", comenta; Requião também comenta sobre sua candidatura à presidência pelo MDB; "Se o partido ainda existir", coloca; assista à íntegra (Foto: Lais Gouveia)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

TV 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) concedeu entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (24) discorrendo sobre a greve dos caminhoneiros e a sua pré-candidatura à presidência da República pelo MDB. Na opinião do parlamentar, se o Brasil tivesse governo, Pedro Parente, presidente da Petrobras, já teria sido demitido. "Ou nem teria sido indicado", comenta.

A paralisação que atingia 25 Estados e o Distrito Federal e afetava indústrias, o abastecimento de combustíveis e de alimentos, foi suspensa por 15 dias após um acordo fechado com o governo na noite desta quinta. O senador disse apoiar a greve e denunciou que Parente está fechando as refinarias de petróleo e colocando o Brasil nas mãos de acionistas.

"Se o Brasil tivesse governo, ele já estaria demitido. A estatal se resumirá em breve numa empresa que vende óleo cru para os Estados Unidos e compra o produto final de volta a preços altíssimos", afirma.

continua após o anúncio

Requião comenta as alianças promíscuas envolvendo o governo brasileiro e os Estados Unidos. "A troco de que a Petrobras está pagando palestra do juiz Sérgio Moro nos EUA? A estatal está sendo dirigida para acabar com a soberania nacional", acusa.

Questionado sobre o caráter conspiratório da greve, Requião considera que intenções neste sentido podem ocorrer, mas o movimento ganhou grandes proporções. "A ação é composta por autônomos e também é um lock out, a atual situação prejudica patrões e trabalhadores. Esta greve serve para derrotar Parente e mostrar que esse modelo de gestão da Petrobras está completamente equivocado", justifica.

continua após o anúncio

O senador acrescenta que a mobilização precisa desfazer todas as atrocidades cometidas pelo golpe. "Não basta tirar Pedro Parente, tem que ter uma limpeza geral com o referendo revogatório", defende.

Candidatura pelo MDB

continua após o anúncio

Requião se diz preparado para disputar as prévias do MDB que indicará o presidenciável da sigla. "Sou candidato à presidência da República pelo MDB, se o partido ainda existir. Eu me coloquei à disposição para a base do partido, dando uma chance àquele MDB velho de guerra do passado, uma oportunidade de o partido se recuperar. Temos a obrigação de ter uma candidatura nacionalista e desenvolvimentista", esclarece.

Ele afirma que a posição de apoio a Lula permanece intacta. "Considero correta a determinação do PT em manter a candidatura do ex-presidente até o fim. Lula tem força o suficiente para revogar todos os estragos que foram feitos", observa.

continua após o anúncio

Contexto global

O senador alerta para um risco que afeta todo o mundo. "Precisamos de eleição e um projeto claro, pois o capital financeiro está avançando no mundo e criando um poder incomensurável. O Brasil precisa enfrentar essa questão", alerta.

continua após o anúncio

Na luta pela hegemonia internacional, Requião considera que os Estados Unidos estão tentando salvar sua soberania no mundo. "É uma disputa de supremacia pelo capital financeiro sediado nos Estados Unidos. Quando esse capital vai para China, deixa estadunidenses desempregados e explora mão de obra chinesa", explica.

O senador contextualiza os desdobramentos da crise no Brasil e não descarta uma guerra civil no país. "Os trabalhadores são demasiadamente explorados e os excluídos, que aumentam cada vez mais, são considerados e tratados como lixos", conclui.

continua após o anúncio

Inscreva-se na TV 247 e confira a íntegra da entrevista com Roberto Requião:  

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247