“Não vamos fazer como o PT, afrontar a Justiça”

Presidenciável Aécio Neves ressalta posição do PSDB em relação ao julgamento do 'mensalão' tucano: "Nós respeitamos a Justiça e respeitamos a decisão do Supremo Tribunal Federal"; visita feita ontem ao principal réu do processo, Eduardo Azeredo, que renunciou ao cargo de deputado, foi "cortesia", disse senador; discurso de não afronta ao STF e comparação com o PT, que questiona as decisões do Supremo na Ação Penal 470, já havia sido usado pelo ex-presidente Fernando Henrique; sem pressões

Presidenciável Aécio Neves ressalta posição do PSDB em relação ao julgamento do 'mensalão' tucano: "Nós respeitamos a Justiça e respeitamos a decisão do Supremo Tribunal Federal"; visita feita ontem ao principal réu do processo, Eduardo Azeredo, que renunciou ao cargo de deputado, foi "cortesia", disse senador; discurso de não afronta ao STF e comparação com o PT, que questiona as decisões do Supremo na Ação Penal 470, já havia sido usado pelo ex-presidente Fernando Henrique; sem pressões
Presidenciável Aécio Neves ressalta posição do PSDB em relação ao julgamento do 'mensalão' tucano: "Nós respeitamos a Justiça e respeitamos a decisão do Supremo Tribunal Federal"; visita feita ontem ao principal réu do processo, Eduardo Azeredo, que renunciou ao cargo de deputado, foi "cortesia", disse senador; discurso de não afronta ao STF e comparação com o PT, que questiona as decisões do Supremo na Ação Penal 470, já havia sido usado pelo ex-presidente Fernando Henrique; sem pressões (Foto: Gisele Federicce)


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Pernambuco 247 - Durante visita ao Recife, o senador mineiro e presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou que, durante o processo de investigação do ex-deputado federal Eduardo Azeredo, o partido terá uma postura diferente da tomada pelo PT, que, segundo o presidenciável, "afrontou a Justiça" no processo do 'mensalão'.

Durante encontro com prefeitos, deputados e vereadores tucanos na capital de Pernambuco, Aécio defendeu a investigação das suspeitas de desvios de dinheiro no governo de Minas Gerais em 1998, quando Azeredo era governador, e disparou pesadamente contra o governo federal. Dentre as críticas, o tucano afirmou que o Brasil se tornou um “cemitério de coisas inacabadas”, e que o governo deve ao País “em todas as áreas”.

“Nós não vamos fazer o que fez o PT, que afrontou a Justiça. Nós respeitamos as vontades do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Aécio. Azeredo foi acusado pela Procuradoria Geral da República de desviar recursos de empresas de Minas e usar doações ilegais para financiar a campanha de reeleição ao Palácio da Liberdade. Como renunciou ao mandado de deputado, na última quarta-feira, seu caso pode deixar o STF para ser julgado na Justiça Federal de Minas.

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O presidente do PSDB disse que a visita que fez a Azeredo nesta quinta-feira, na casa do ex-deputado, foi "cortesia". Tucanos próximos a Azeredo têm dito nos corredores que o ex-parlamentar se sentiu abandonado pelo partido e pelos amigos e que isso pesou na decisão para que ele renunciasse. Aécio já chegou a dizer, anteriormente, que o 'mensalão' tucano "não é uma questão do partido".

Em entrevista no início da semana, Fernando Henrique disse confiar na "imparcialidade" do Supremo Tribunal. "Se o STF acha que tem culpa, tem culpa", afirmou FHC, depois de uma palestra proferida na região do ABC Paulista (leia aqui). As palavras teriam mexido bastante com Azeredo, segundo parlamentares do PSDB. A cúpula tucana garante, porém, que não houve qualquer pressão do partido para que Aécio renunciasse.

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Visita ao Recife

Apesar da visita do parlamentar ao Recife ser oficialmente pessoal, com a justificativa de conhecer o filho mais novo do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB), Miguel, nascido em janeiro, a estadia também teve cunho político. Em um hotel no Bairro de Boa Viagem, Aécio se reuniu com membros do PSDB de Pernambuco e de outros estados, além do líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE). Durante o encontro, o tucano fez diversas críticas ao governo federal, afirmando que até junho, quando ocorrerá a Copa do Mundo, as coisas estarão “daqui pra pior”. “Não há chance de as coisas melhorarem”, disparou.

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Aécio também criticou a segurança pública, que classificou como “omissão criminosa” e a saúde do governo, tida pelo tucano como uma “tragédia nacional”. “Hoje, o Brasil se transformou num grande cemitério de obras inacabadas por toda a parte. Inclusive aqui no Estado, como Abreu e Lima, a Transposição do São Francisco, a Transnordestina”, disparou Aécio. “A herança que nós vamos receber é de um crescimento pífio, inflação alta, um descontrole das contas públicas e uma perda crescente da credibilidade do Brasil”, criticou.

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