Campos: "Eu não estou em busca de projeto pessoal"

Ao justificar por que não quis deixar a sua candidatura presidencial para 2018, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse que o País não poderia esperar pela postulação, pois, "cada vez mais as forças de esquerda progressistas foram sendo colocadas de lado e o fisiologismo foi ficando no centro do governo"; Campos afirmou, ainda, que já havia alertado a presidente Dilma sobre a possibilidade de um rompimento entre as duas legendas, devido à condução política do governo federal; "Eu não estou em busca de projeto pessoal. Eu poderia ser ou não ser (candidato à Presidência), mas o Brasil não pode esperar"

Campos: "Eu não estou em busca de projeto pessoal"
Campos: "Eu não estou em busca de projeto pessoal" (Foto: Divulgação)


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Pernambuco 247 – O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), afirmou, nesta sexta-feira (22), que o próprio gestor já havia alertado a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre a possibilidade de um rompimento entre as duas legendas desde as eleições municipais de 2012. De acordo com o chefe do Executivo pernambucano, os socialistas eram contra a condução política do governo federal. E, como exemplo, Campos citou a indicação dos peemedebistas Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL) às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente.

"Cada vez mais as forças de esquerda progressistas foram sendo colocadas de lado e o fisiologismo foi ficando no centro do governo. E nós (o PSB) chamamos a atenção disso", disse Campos, durante agenda administrativa em Petrolina, principal economia do Sertão pernambucano.

Como o PSB era aliado dos petistas, cogitou-se a possibilidade de Campos disputar a Presidência da República 2018, com o apoio do PT. No entanto, de acordo com o governador, o País não poderia esperar pela candidatura daqui a quatro anos. "Eu não estou em busca de projeto pessoal. Eu poderia ser ou não ser (candidato à Presidência), mas o Brasil não pode esperar", declarou.

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Não é a primeira vez que o presidenciável critica a união PT-PMDB. Em janeiro do ano passado, por exemplo, Campos deu uma de suas mais contundentes alfinetadas no governo federal, ao dizer que esta aliança não condiz com a aliança social, que é feita para vencer uma eleição. Na época, o gestor disse, ainda, que a expressão tomada pelos peemedebistas, principais aliados do PT no Congresso Nacional, é muito maior do que o PMDB representa para o povo brasileiro.

No começo deste ano, a relação entre PT e PMDB estremeceu, após o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, insinuar um possível rompimento entre as duas legendas. No último dia 7, durante velório do ex-deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE), Campos disse que a crise na aliança entre petistas e peemedebistas em consequência de ambos os partidos não priorizarem os interesses públicos.

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"Quando as alianças não são feitas em cima de um programa, que coloque os interesses da sociedade e do povo em primeiro lugar, ela enfrenta esse tipo de problema, de inconsistência", criticou o gestor.

Ainda durante agenda no Sertão, Campos comentou sobre a pesquisa divulgada pelo Ibope, nesta quinta-feira (20). Segundo o levantamento, o presidenciável aparece com 7% das intenções de voto. Em primeiro lugar está a presidente Dilma, com 43%, seguida do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 15%. "Sei aonde vai dar nossa luta, o que vamos enfrentar, mas também sei que vamos vencer as eleições", afirmou o governador.

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