Campos: "Bolsa Família é evolução de ações de FHC"
Governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, teceu elogios ao programa do governo federal, mas afirmou que ele é uma versão “evoluída” de melhorias iniciadas na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); de acordo com Campos, apesar de a ação, criada no governo Lula, ser um “direito da cidadania” brasileira, deve ser universalizada para atender a toda a população
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Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, teceu elogios ao Bolsa Família, do Governo Federal, mas afirmou que o programa é uma versão “evoluída” de melhorias iniciadas na estão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). De acordo com Campos, apesar da ação ser um “direito da cidadania” brasileira, o programa, criado durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e responsável por fornecer uma transferência da renda mínima para as famílias pobres do País, deve ser universalizado para atender a toda a população. Campos deverá se desincompatibilizar do que ocupa no próximo dia 4 para se dedicar integralmente à campanha presidencial.
“O Bolsa Família é uma conquista importante da democracia. [o programa] Foi uma evolução de ações criadas por Fernando Henrique, que Lula melhorou. No tempo de Fernando Henrique tinha Bolsa Gás e Bolsa Escola, que Lula ajudou a ampliar. Assim como uma casa, que você reforça o alicerce, aumenta o telhado e faz um imóvel ainda maior”, afirmou Campos, durante entrevistas para rádios do interior de Pernambuco.
Entretanto, os elogios foram seguidos de críticas acerca da conduta federal na administração do Bolsa Família. “Agora, o que me preocupa é que tem gente precisando, mas que está fora do programa”, criticou o gestor. “Nosso compromisso é universalizar o Bolsa Família, que é um direito das pessoas, para que ninguém vá para as portas das prefeituras, atrás de inscrição como se isso fosse um favor. Isso é um direito legal da cidadania”, acrescentou, já em tom presidencial.
O governador aproveitou também para alfinetar mais uma vez a “velha política”, que será um dos temas presentes na campanha presidencial do PSB. Ao afirmar que aprendeu a governar com “humildade”, o socialista afirmou que um bom governante deve ter um porte diferenciado dos políticos que, em uma “atitude vencida”, se acham “patrões do povo”. “Os brasileiros querem escolher seus caminhos com alguém que se coloque como servidor do povo. Pessoas que saibam fazer o bem e que não se entreguem às conveniências de compor com alguns que a gente sabe que não têm compromisso com nada”, disparou.
Nos últimos dias, Campos vem realizando uma verdadeira maratona, com o objetivo de realizar o maior número de visitas e inaugurações antes de sair do Governo de Pernambuco. Nos discursos, o governador afirmou reforçou o pacto com a população e reiterou a vontade de “fazer ainda mais” pelo Brasil.
“O caminho de onde vim até aqui foi muito mais longo e mais duro do que até lá onde vamos chegar juntos. Tenho consciência das tarefas que demos conta, e também das que não demos conta. Muito Fizemos, e estamos saindo animados e desafiados para fazer ainda mais, pelo nosso agreste, nosso Estado, nosso Nordeste e pelo Brasil”, declarou Campos, durante visitas no interior do Estado.
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