Greve: PMs e bombeiros suspendem atividades em PE
Policiais e bombeiros militares de Pernambuco não saíram dos quartéis nesta manhã, em função da greve deflagrada pela categoria nesta terça-feira; segundo o governo do estado, um esquema especial foi montado para garantir a segurança da população; rondas ostensivas, atendimentos do 190 e apoio à operação da Secretaria de Defesa Social não estão em atividade; grupo reivindica aumento salarial de 50%; grevistas e representantes do governo tentarão acordo
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Pernambuco 247 - Os policiais e bombeiros militares de Pernambuco não saíram dos quartéis na manhã desta quarta-feira (14). O aquartelamento do efetivo acontece em todas as regiões do Estado em função da greve deflagrada pela categoria no início da noite desta terça-feira (12). O governo do Estado e as lideranças do movimento paredista irão se reunir nesta manhã para tentar chegar a um acordo que ponha fim a paralisação.
Ainda segundo o governo, um esquema especial, com o apoio da Polícia Civil, estaria prestes a ser implantado para garantir a segurança da população. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), porém, a instituição não foi informada de nenhuma alteração emergencial. O Ministério da Justiça, responsável pela Força Nacional de Segurança, assegurou que está acompanhando a situação e que poderá deslocar tropas para o Estado caso haja uma solicitação formal por parte do governador João Lyra Neto, mas que não foi informado oficialmente sobre a paralisação.
De acordo com informações da Secretaria de Defesa Social (SDS), um levantamento parcial do efetivo em atividade está sendo realizado para checar a adesão dos militares ao movimento grevista. Informações extraoficiais, porém, apontam que a maior parte dos batalhões da Região Metropolitana do Recife está aquartelada. No interior, a paralisação é parcial, alcançando apenas parte do efetivo. O Corpo de Bombeiros ainda está levantando a situação dos batalhões da RMR e interior. O efetivo total da Polícia Militar de Pernambuco é de cerca de 18 mil homens.
A categoria reivindica uma pauta formada por 18 itens, dentre os quais um sistema de subsídios, a partir de janeiro de 2015, sendo reajustado em 50% para cabos e soldados e 30% para os oficiais, melhorias no sistema de saúde da corporação e aumento no valor do vale alimentação.
Apesar do clima de insegurança, segundo o Instituto de Medicina Legal (IML), não foram registrados homicídios durante a madrugada do primeiro dia de paralisação. O governo do estado alerta a população para se precaver contra os boatos contínuos de arrastões que ganharam corpo nas horas seguintes a deflagração da greve.
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