Funeral de Ariano é marcado por homenagens
O corpo do escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna foi enterrado no final da tarde desta quinta-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife; a cerimônia de sepultamento foi marcada por diversas homenagens, entre elas a leitura de poemas do escritor e o cruzamento de lanças feitas por cavaleiros que representaram mouros e cristãos no romance A Pedra do Reino, de sua autoria; Ariano faleceu nesta quarta-feira (23), aos 87 anos, em decorrência de uma parada cardíaca após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico
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Pernambuco 247 - O corpo do escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna foi enterrado no final da tarde desta quinta-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife. Ariano faleceu nesta quarta-feira (23), aos 87 anos, em decorrência de uma parada cardíaca após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
Após o velório realizado no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, que durou cerca de 16 horas, o corpo do escritor foi levado em um veículo do Corpo de Bombeiros até o local do sepultamento. No cemitério, o enterro foi marcado pela leitura de dois poemas – Acahuan e A mulher e o reino – feitos em homenagem ao pai e a esposa, Zélia de Andrade Lima. A cerimônia de sepultamento também foi marcada por uma salva de tiros e uma chuva de pétalas de flores.
Um dos momentos mais marcantes foi quando vários cavaleiros, representando mouros e cristãos do romance A Pedra do Reino cruzaram suas lanças sobre o caixão. O gesto era utilizado para marcar a chegada de Ariano às cavalgadas que ele fazia no município de São José do Belmonte, no Agreste pernambucano.
O velório foi marcado pela presença de populares, artistas e políticos. O grito de guerra do Sport, time de futebol do qual Ariano era torcedor fanático também foi entoado várias vezes. A presidente Dilma Rousseff, o ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo; e os governadores da Paraíba, Ricardo Coutinho, e da Bahia, Jaques Wagner, também compareceram ao velório.
Ariano Suassuna morreu nesta quarta-feira (23), aos 87 anos, em decorrência de uma parada cardíaca enquanto se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. O Estado decretou luto oficial de três dias pela morte do dramaturgo. Suassuna escreveu obras como o Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, considerados marcos da literatura e do teatro, além de ser fundador do Movimento Armorial, que defende uma cultura erudita com base nas raízes populares. Ele também exerceu uma forte militância política ao longo de sua vida.
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