"Farei reformas na primeira semana", diz Campos à CNI

Em sabatina na Confederação Nacional da Indústria, presidenciável pelo PSB promete, a uma plateia de empresários, entregar reforma do sistema tributário na primeira semana de seu governo, caso seja eleito; "A reforma tributária tem que ser feita no primeiro semestre de 2015", disse; ao criticar a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Campos diz que concessões "foram feitas a contragosto" e que "produtividade não vai aumentar com distribuição partidária de ministérios"; ex-governador de Pernambuco prometeu ainda "renovar a velha política que já faliu a vida dos brasileiros"

Em sabatina na Confederação Nacional da Indústria, presidenciável pelo PSB promete, a uma plateia de empresários, entregar reforma do sistema tributário na primeira semana de seu governo, caso seja eleito; "A reforma tributária tem que ser feita no primeiro semestre de 2015", disse; ao criticar a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Campos diz que concessões "foram feitas a contragosto" e que "produtividade não vai aumentar com distribuição partidária de ministérios"; ex-governador de Pernambuco prometeu ainda "renovar a velha política que já faliu a vida dos brasileiros"
Em sabatina na Confederação Nacional da Indústria, presidenciável pelo PSB promete, a uma plateia de empresários, entregar reforma do sistema tributário na primeira semana de seu governo, caso seja eleito; "A reforma tributária tem que ser feita no primeiro semestre de 2015", disse; ao criticar a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Campos diz que concessões "foram feitas a contragosto" e que "produtividade não vai aumentar com distribuição partidária de ministérios"; ex-governador de Pernambuco prometeu ainda "renovar a velha política que já faliu a vida dos brasileiros" (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Sabatinado por empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, prometeu apresentar na primeira semana de seu governo, caso seja eleito em outubro, uma proposta de reforma tributária para o País. "A reforma tributária tem que ser feita no primeiro semestre de 2015", disse. A entidade, presidida por Robson Andrade, promove nesta quarta-feira 30 debate de propostas com os três presidenciáveis melhor colocados nas pesquisas. Aécio Neves (PSDB) é sabatinado no final da manhã e a presidente Dilma Rousseff às 15h20.

Ao criticar a gestão econômica de Dilma, afirmou que parece que a gestão da petista "fez concessões a contragosto" e disse que "a produtividade não vai aumentar com distribuição partidária de ministérios". Campos apontou queda na qualidade de vida dos brasileiros e ressaltou necessidade de "não se tratar só da logística de produtos, mas na logística das pessoas". Eduardo Campos apontou que é preciso coragem para mudar de verdade. "O País não suporta mais essa divisão [entre PT e PSDB] que está aí há vinte anos".

Em novo discurso contra o que chama de "velha política", Eduardo Campos prometeu que "renovará" o atual sistema político brasileiro e ressaltou que as circunstâncias que cercam a presidente Dilma e o candidato Aécio Neves são a de "conservar a velha política". "Eu respeito a candidata Dilma, respeito o candidato Aécio, mas a vida da gente são as nossa circunstâncias e as circunstâncias que cercam os dois são a de conservar a velha política, que já faliu a vida dos brasileiros", disse.

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"Eu vou renovar a política no Brasil, eu renovei a política no meu estado, é possível fazer", prometeu o ex-governador de Pernambuco, bastante aplaudido. Campos acrescentou que "a primeira de todas as mudanças" que o Brasil reivindica é a "mudança política", fazendo críticas ao atual número de ministérios (39) no governo Dilma e a troca de favorecimentos.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a apresentação e respostas de Campos na CNI:

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Campos diz que atual modelo político do país "esclerosou e faliu"

Ivan Richard – Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse há pouco a empresários da indústria que o atual modelo político do país, baseado na coalizão de partidos, "esclerosou e faliu" e, por isso, precisa ser revisto para viabilizar as mudança que possibilitem tornar o país mais competitivo. "Precisamos compreender que a solução antes da economia é na política", disse. Além de Campos, foram convidados para a sabatina os candidatos de PSDB, Aécio Neves, e do PT, Dilma Rousseff.

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Durante abertura de sabatina dos presidenciáveis promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Campos prometeu comandar uma reforma política que acabe com "essa lógica patrimonialista, fisiologista e atrasada que tem a cabeça no século 19".

"Não tem solução para o que está aí, sem um debate político profundo no Brasil. O padrão político de governança esclerosou, faliu e não vai dar uma nova agenda de competitividade para a economia brasileira. O novo padrão político que se exige é um software que compreenda o que acontece no mundo para levar o Brasil a um ambiente seguro para investir e que anime os investidores", discursou Campos.

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Ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Campos criticou o atual modelo de gestão petista que, segundo ele, levará o país para trás. "O presidencialismo de coalização não vai levar o Brasil a um bom lugar. Só levará o Brasil para trás. Eu tenho a confiança de dizer aos empreendedores brasileiros que eu e a Marina [Silva, indicada a vice] representamos a única possibilidade de quebrar o presidencialismo de coalizão e unir o país em torno de uma nova visão de desenvolvimento e governança".

Campos disse que o Brasil vive o desafio do desenvolvimento industrial para fazer o setor sair da estagnação. "Essa é uma situação que exige de nós uma reflexão profunda, mais do que uma simples crítica ou buscar culpados e responsáveis. Responsáveis somos todos nós. Temos potencialidades enormes, temos desafios antigos e novos criados na conjuntura mais recente do país por uma governança macroeconômica que precisa ser revista".

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