Tarifas de ônibus devem aumentar no Grande Recife

Um ano e cinco meses depois de cancelar um aumento de 5,5,3% nas tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR), o governo de Pernambuco discute a possibilidade de reajustar o valos das passagens; conforme cálculos do empresariado, para equilibrar economicamente o sistema de transporte de ônibus, seria necessário um acréscimo de 24,4% nas tarifas do Anel A, subindo para R$ 2,67; nas contas do Executivo estadual, este valor seria de R$ 2,50, um aumento de 16,3%

Um ano e cinco meses depois de cancelar um aumento de 5,5,3% nas tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR), o governo de Pernambuco discute a possibilidade de reajustar o valos das passagens; conforme cálculos do empresariado, para equilibrar economicamente o sistema de transporte de ônibus, seria necessário um acréscimo de 24,4% nas tarifas do Anel A, subindo para R$ 2,67; nas contas do Executivo estadual, este valor seria de R$ 2,50, um aumento de 16,3%
Um ano e cinco meses depois de cancelar um aumento de 5,5,3% nas tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR), o governo de Pernambuco discute a possibilidade de reajustar o valos das passagens; conforme cálculos do empresariado, para equilibrar economicamente o sistema de transporte de ônibus, seria necessário um acréscimo de 24,4% nas tarifas do Anel A, subindo para R$ 2,67; nas contas do Executivo estadual, este valor seria de R$ 2,50, um aumento de 16,3% (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 – Um ano e cinco meses depois de cancelar um aumento de 5,5,3% nas tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR), o governo de Pernambuco discute a possibilidade de reajustar o valos das passagens. Conforme cálculos do empresariado, para equilibrar economicamente o sistema de transporte de ônibus, seria necessário um acréscimo de 24,4% nas tarifas do Anel A, subindo para R$ 2,67. Nas contas do Executivo estadual, este valor seria de R$ 2,50, um aumento de 16,3%.

Caberá ao governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), definir se quem pagará a diferença entre custo e receita das empresas de transporte serão os usuários, como sempre ocorreu, o próprio governo, conforme previsto na licitação), ou ambos.

O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, Nelson Menezes, afirma que aguarda informações do empresariado para levá-las ao atual governador do estado, João Lyra Neto, e ao futuro chefe do Executivo pernambucano, Paulo Câmara, ambos do PSB. "Até o final do ano teremos definido se haverá aumento de tarifa ou subsídio, mas seja o que for, só deve vigorar no próximo ano", diz Menezes.

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O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), Fernando Bandeira, diz que há três anos o setor de transporte não tem reajuste nas tarifas.

"Estamos utilizando os recursos destinados à depreciação da frota e nossa própria remuneração para cobrir os custos. Ou seja, deixa-se de investir em renovação dos veículos. Não fosse a aquisição de 180 BRTs, a idade média da frota já estaria acima dos 4,3 anos. Há ônibus rodando que são de 2005", acrescenta.

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Vale ressaltar que, em maio do ano passado, as empresas de ônibus tiveram desoneração de 3,65% do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Em junho, foi desonerado o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustível (8,5%).

No entanto, as duas desonerações não teriam sido suficientes para arcar com as despesas do empresariado, que aumentaram em consequência da aquisição de 180 BRTs, cada um custando R$ 750 mil, de acordo com informações divulgadas pelo Portal Ne10.

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Para cobrir os custos, o governo também poderia arcar com as gratuidades. Mais de 37,8 mil pessoas cadastradas que não pagam passagens e mais 53,1 mil têm direito a acompanhante. O número de novos pedidos de gratuidade se mantém em mais de mil por mês. "Se não chegarmos a R$ 2,67, será necessário complementar com mais subsídio", declara Bandeira.

Em janeiro do ano passado, o aumento de 5,53%. Como consequência a tarifa do anel A subiu de R$ 2,15 para R$ 2,25, a do anel B, de R$ 3,25 para R$ 3,45, a tarifa D passou de R$ 2,60 e para R$ 2,75, e as do anel G, de R$ 1,40 para R$ 1,50. o aumento causa revolta por parte da população, sobretudo do movimento estudantil.

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Durante a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), que ocorreu no dia 4 de janeiro, na sede do Grande Recife Consórcio de Transporte, central do Recife, vários estudantes tentaram invadir o local e foram contidos pela Polícia Militar.

Em junho do mesmo, diante das mobilizações em nível nacional, tendo como principal reivindicação inicial a melhoria na qualidade do transporte público, o aumento de 5,53% foi cancelado no Grande Recife.

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