PSB fará “independência propositiva” ao governo
Partido bateu o martelo e vai manter uma posição de independência em relação ao governo da presidente Dilma, além de não aceitar ocupar nenhum cargo no governo federal; apesar de, agora, passar a integrar oficialmente a bancada de oposição, o partido não deve se alinhar de forma automática ao PSDB; "Elaboramos um documento que reitera nossa posição de mantermos uma postura de independência propositiva, decidindo se apoiaremos ou não o governo nas votações no Congresso de acordo com cada matéria da Câmara e do Senado", disse o presidente da legenda, Carlos Siqueira
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paulo Emílio, Pernambuco 247 - O PSB bateu o martelo e deverá manter uma posição de independência em relação ao go verno da presidente Dilma Rousseff, além de não aceitar ocupar nenhum cargo no Governo Federal. Apesar de, agora, passar a integrar oficialmente a bancada de oposição, o partido não deverá se alinhar de forma automática ao PSDB.
"Elaboramos um documento que reitera nossa posição de mantermos uma postura de independência propositiva, decidindo se apoiaremos ou não o governo nas votações no Congresso de acordo com cada matéria da Câmara e do Senado. Também decidimos que o PSB não irá assumir cargo algum, nem no final do mandato e nem no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff", afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
A decisão do PSB foi tomada nesta quinta-feira (27) após uma reunião da Executiva Nacional, em Brasília. O posicionamento já era, de certa forma esperado. Nas últimas eleições, o partido deixou a base governista para lançar a candidatura d ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República.
Com sua morte, em um acidente aéreo ocorrido em agosto, a sua vice a ex-senadora Marina Silva assumiu a cabeça da chapa socialista. Derrotada no primeiro turno, a legenda apoiou a postulação do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) na segunda fase das eleições.
Com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o partido entendeu que, apesar de ter apoiado Aécio Neves, não poderia ficar distante de um programa com base popular, o que levou a legenda a assumir uma postura de independência, tanto de um lado como de outro.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247