'Complexo Prisional de PE pode ter armas de fogo'

Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico não descartou a possibilidade de existirem armas de fogo dentro do maior complexo prisional do Estado, que fica no Bairro do Curado, Zona Oeste no Recife; os detentos haviam feito uma rebelião de três dias onde exibiam facões e pedaços de madeira - dois presidiários e um PM foram mortos; "É possível que existe arma de fogo no Complexo do Curado? Sim, é possível", disse Eurico; o Executivo estadual já decretou estado de emergência no sistema carcerário

Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico não descartou a possibilidade de existirem armas de fogo dentro do maior complexo prisional do Estado, que fica no Bairro do Curado, Zona Oeste no Recife; os detentos haviam feito uma rebelião de três dias onde exibiam facões e pedaços de madeira - dois presidiários e um PM foram mortos; "É possível que existe arma de fogo no Complexo do Curado? Sim, é possível", disse Eurico; o Executivo estadual já decretou estado de emergência no sistema carcerário
Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico não descartou a possibilidade de existirem armas de fogo dentro do maior complexo prisional do Estado, que fica no Bairro do Curado, Zona Oeste no Recife; os detentos haviam feito uma rebelião de três dias onde exibiam facões e pedaços de madeira - dois presidiários e um PM foram mortos; "É possível que existe arma de fogo no Complexo do Curado? Sim, é possível", disse Eurico; o Executivo estadual já decretou estado de emergência no sistema carcerário (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 – O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, não descartou a possibilidade de existirem armas de fogo dentro do maior complexo prisional do Estado, que fica no Bairro do Curado, Zona Oeste no Recife. Na semana passada, os detentos fizeram uma rebelião de três dias onde exibiam facões e pedaços de madeira. O governo de Pernambuco já decretou estado de emergência no sistema prisional.

"É possível que existe arma de fogo no Complexo do Curado? Sim, é possível", disse Pedro Eurico. "Eu afirmo que não tem porque até aqui não tenho dado de que tenha sido encontrado", disse Eurico à imprensa.

No Curado, integrantes da secretara acharam facas, celulares e até uma usina para a fabricação de cachaça artesanal. Nessa quarta-feira (28), duas armas foram apreendidas com presos da Penitenciária Professor Barreto Campello. Na manhã desta quinta (29), uma vistoria foi realizada na unidade prisional. "As revistas serão diuturnas. Nós vamos tirar as armas e vamos tirar as drogas", afirmou o secretário.

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Ao comentar sobre a morte do sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, assassinado durante a rebelião, tenha sido morto por um tiro. O Instituto de Criminalística concluiu nessa quarta que a morte foi causado por "traumatismo raquimedular decorrente da ação de instrumento corto-contudente", o que significa que ele pode ter sido atingido por uma faca. "Não houve arma de preso e nem houve o tiro", afirmou Eurico. "Temos que ter cautela e aguardar o inquérito", acrescentou.

Após uma semana de uma rebelião que terminou com a morte de dois detentos e do sargento, o governo de Pernambuco decretou estado de emergência no sistema carcerário. Os detentos pedem mais agilidade para o julgamento dos processos referentes à concessão de benefícios e o afastamento do juiz da Vara de Execuções penais do Recife.

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Outro problema apontado pelos presos é a superlotação. Em Pernambuco existem cerca de 31 mil detentos para nove mil vaga. Somente o Complexo Prisional do Curado abriga cerca de 6,9 mil presidiários, enquanto que a sua capacidade é para 1,5 mil. No início deste mês, a crise no sistema carcerário estadual já levou à queda do secretário-executivo de Ressocialização de Pernambuco, Humberto Inojosa, responsável pelo sistema prisional do estado e subordinado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Medidas

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Com o objetivo de amenizar a crise no sistema prisional, a Secretaria de Direitos Humanos apresentou, no dia 9 deste mês, medidas de curto, médio e longo prazo que envolvem reforma, ampliação e construção de unidades prisionais. Os investimentos somam cerca de R$ 200 milhões, com foco em infraestrutura e em tecnologia.

O pacote de ações também prevê a contratação contratação imediata de 132 Agentes de Segurança Penitenciária, todos do concurso realizado em 2009; convocação de 40 agentes integrantes do quadro permanente do sistema de ressocialização; redução do número de agentes de segurança penitenciária que foram cedidos para outros órgãos (leia mais aqui).

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