Psol critica postura neutra do PT na Alepe

Um dia após o PT anunciar que se manterá neutro na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Psol afirmou que a postura adotada pelo PT "se choca também com o sentimento de mudança que reside represado politicamente nos corações e mentes do povo pernambucano"; segundo os pessolistas, também colocado à presidente do PT, Teresa Leitão, que o PSOL abriria mão de sua candidatura, "se o PT resolvesse então se colocar, numa perspectiva de oposição ao governo e de críticas propositivas à gestão da ALEPE"; "O PSOL-PE espera que a direção do PT repense sua postura"

Um dia após o PT anunciar que se manterá neutro na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Psol afirmou que a postura adotada pelo PT "se choca também com o sentimento de mudança que reside represado politicamente nos corações e mentes do povo pernambucano"; segundo os pessolistas, também colocado à presidente do PT, Teresa Leitão, que o PSOL abriria mão de sua candidatura, "se o PT resolvesse então se colocar, numa perspectiva de oposição ao governo e de críticas propositivas à gestão da ALEPE"; "O PSOL-PE espera que a direção do PT repense sua postura"
Um dia após o PT anunciar que se manterá neutro na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Psol afirmou que a postura adotada pelo PT "se choca também com o sentimento de mudança que reside represado politicamente nos corações e mentes do povo pernambucano"; segundo os pessolistas, também colocado à presidente do PT, Teresa Leitão, que o PSOL abriria mão de sua candidatura, "se o PT resolvesse então se colocar, numa perspectiva de oposição ao governo e de críticas propositivas à gestão da ALEPE"; "O PSOL-PE espera que a direção do PT repense sua postura" (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 – Um dia após o PT anunciar, em nota, que se manterá neutro na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Psol emitiu à imprensa uma nota contestando a posição da legenda petista. De acordo com o Psol, "a postura adotada pelo PT neste episódio se choca também com o sentimento de mudança que reside represado politicamente nos corações e mentes do povo pernambucano".

Em um trecho da nota, o Parti dos Trabalhadores afirma que, "às vésperas das eleições, a elevação do debate político não foi alcançada. As polêmicas giram em torno da judicialização do processo e de quem é, ou não, agradável aos olhos do Poder Executivo".

Para o Psol, causa "no mínimo estranheza que a direção do PT não tenha 'percebido" que existe um candidato de oposição, do PSOL, o deputado Edilson Silva. Estranha-nos também que não tenham percebido o nosso esforço na produção de um debate qualificado e pertinente neste processo", diz o texto.

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Ainda de acordo com a nota, "também colocado diretamente à deputada e presidente do PT, Teresa Leitão, que o PSOL tinha inclusive a disposição de abrir mão de sua candidatura, se o PT resolvesse então se colocar, numa perspectiva de oposição ao governo e de críticas propositivas à gestão da ALEPE". "O PSOL-PE espera que a direção do PT repense sua postura".

Veja a nota na íntegra:

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O PSOL-PE recebeu com insatisfação a nota publicada pela direção do PT local, orientando seus deputados à abstenção na eleição para a presidência da ALEPE. Tão ou mais lamentável que a orientação, são os argumentos em que supostamente se amparam os dirigentes petistas para justificar tal posição. Afirma a nota publicada na imprensa: "(...) às vésperas das eleições, a elevação do debate político não foi alcançada. As polêmicas giram em torno da judicialização do processo e de quem é, ou não, agradável aos olhos do Poder Executivo".

Causa-nos no mínimo estranheza que a direção do PT não tenha "percebido" que existe um candidato de oposição, do PSOL, o deputado Edilson Silva. Estranha-nos também que não tenham percebido o nosso esforço na produção de um debate qualificado e pertinente neste processo. Produzimos vídeos, textos, artigos – que foram entregues aos deputados via grupos nas redes sociais e publicados na imprensa -, todos tratando o processo de sucessão à Presidência da ALEPE num nível programático bem acima daquele produzido por acordo na bancada de oposição, integrada tanto pelo PT quanto pelo PSOL.
O PSOL aguardou pacientemente que os partidos com maior bancada no bloco de oposição se colocassem na disputa.

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Colocamos isto claramente nas reuniões da bancada de oposição. Foi também colocado diretamente à deputada e presidente do PT, Teresa Leitão, que o PSOL tinha inclusive a disposição de abrir mão de sua candidatura, se o PT resolvesse então se colocar, numa perspectiva de oposição ao governo e de críticas propositivas à gestão da ALEPE. Infelizmente foi nos colocado na oportunidade que a questão já estava fechada. Então, afirmar que "a elevação do debate político não foi alcançada" e ao mesmo tempo não se colocar na disputa, mesmo tendo três parlamentares, e ainda sugerir que não há diferenças substantivas entre as candidaturas colocadas, foge a uma lógica de mínima coerência.

A postura adotada pelo PT neste episódio se choca também com o sentimento de mudança que reside represado politicamente nos corações e mentes do povo pernambucano. Este sentimento pôde ser mensurado no segundo turno das eleições presidenciais em nosso Estado, quando o oligarquismo, o atraso ideológico e a visão elitista e preconceituosa de setores conservadores foi flagrantemente derrotada pela mobilização popular. Esta mobilização deu uma vitória eleitoral a uma candidatura, de Dilma Rousseff, mas o mais simbólico foi a afirmação da vitória política de uma forma de enfrentar os desafios exigidos pelos tempos que vivemos: saindo dos conchavos de gabinetes e dos muros confortáveis da política e indo à luta. A abstenção petista na eleição da ALEPE não é uma postura digna desta mobilização popular.

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Além de tudo isso, a orientação pela abstenção do PT acaba por dar às costas a um deputado que, eleito no primeiro turno e ainda sem mandato formal, manteve seu comitê aberto e sua campanha nas ruas, praias, praças e terminais, mobilizando a sociedade e pedindo voto crítico em Dilma, com o objetivo de derrotar as forças locais e nacionais oligárquicas e conservadoras.

O PSOL-PE espera que a direção do PT repense sua postura. As bases partidárias que estiveram juntas ao PSOL no segundo turno, em tantas atividades, assim como a imensa base social e eleitoral que se mobilizou conjuntamente num passado ainda tão recente, merecem uma orientação mais elevada por parte da direção petista. Reafirmamos que nossa candidatura está preparada para uma não vitória eleitoral para a presidência da Casa de Joaquim Nabuco, mas está apta a ser protagonista de uma vitória política, na medida em que não se submete à lógica do continuísmo do que a sociedade em suas parcelas mais saudáveis tanto condena.

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