Revista conta a história da mobilização comunitária do Morro da Conceição

Publicação foi lançada pela ONG Diaconia e traz o trabalho desenvolvido pelo grupo Quebra Kabeça

Publicação foi lançada pela ONG Diaconia e traz o trabalho desenvolvido pelo grupo Quebra Kabeça
Publicação foi lançada pela ONG Diaconia e traz o trabalho desenvolvido pelo grupo Quebra Kabeça (Foto: Fatima 247)


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Desde 2008 jovens moradores do Morro da Conceição, bairro da Zona Norte do Recife, organizam debates com temas ligados a exploração sexual, preconceito, questões raciais, discriminação, violência contra a mulher e voto consciente, entre outros assuntos. A trajetória dessa mobilização comunitária ganhou as páginas da revista Expressão Jovem, lançada na noite de sexta-feira (24) pela ONG Diaconia na Praça do Morro.

A publicação, distribuída gratuitamente, foi apresentada em mais uma edição da Sexta na Praça, promovida pelo grupo Quebra Kabeça sempre na penúltima ou na última sexta-feira do mês com periodicidade bimensal. “Nós escolhemos um tema, convidamos um especialista para debater com os jovens na praça e depois juntamos à informação as ações culturais, com música, dança ou teatro”, explica Marília Gabriela Santos.

Estudante de serviço social e integrante do Quebra Kabeça, Marília disse que a Sexta na Praça, com atividades de dança, música e teatro abertas ao povo, já conquistou a comunidade. “As pessoas perguntam e nos cobram a ação”, afirma. Na revista lançada sexta-feira (24), ela narra a história de luta dos jovens no Morro, dos anos 80 até os dias atuais.

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Trinta anos atrás, diz ela, os jovens moradores do bairro lutavam por direitos básicos como água, escadaria e contenção de barreiras. “A luta por melhores condições de vida continua, mas em outro nível”, declara Marília, 29 anos. “A mobilização comunitária e a resistência política, não no sentido partidário, são mantidas pela juventude atual.”

O local escolhido para as ações, a Praça do Morro, é uma conquista dos jovens da comunidade de 20 anos atrás, comenta Marília. “O Morro é carente de áreas de lazer e no passado eles brigaram para ter esse espaço. Todos nós nos sentimos parte da praça. É o nosso ponto de encontro e onde recebemos as pessoas dos bairros vizinhos.”

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Fonte: jconline.ne10.uol.com.br

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