Líder do PT critica ala da base que é contra ajuste

Senador Humberto Costa (PT-PE) criticou os colegas de bancada contrários às medidas do ajuste fiscal propostas pelo governo; para ele, os senadores Paulo Paim (RS) e Lindberg Farias (RJ) têm uma visão "mais corporativa" e o Senado deve visar os interesses do País, não os "interesses meramente eleitorais de cada um"; "Eu me lembro em 2003 quando Lula foi obrigado a tomar uma série de medidas amargas para equilibrar o País. Muita gente disse que ele tinha se convertido ao neoliberalismo, que estava defendendo os interesses do setor financeiro. E foram os mesmos que dois ou três anos depois choravam para que o presidente Lula fosse defendê-los nos seus palanques eleitorais", disparou

Líder do PT critica ala da base que é contra ajuste
Líder do PT critica ala da base que é contra ajuste (Foto: Waldemir Barreto)


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Pernambuco 247 - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou os colegas de bancada que anunciaram que iriam votar de forma contrária às medidas do ajuste fiscal propostas pelo governo. Para Humberto, os senadores Paulo Paim (RS) e Lindberg Farias (RJ) possuem uma visão "mais corporativa" e que o Senado deve visar os interesses do País e não os "interesses meramente eleitorais de cada um".

"Eu me lembro em 2003 quando Lula foi obrigado a tomar uma série de medidas amargas para equilibrar o País. Muita gente disse que ele tinha se convertido ao neoliberalismo, que estava defendendo os interesses do setor financeiro. E foram os mesmos que dois ou três anos depois choravam para que o presidente Lula fosse defendê-los nos seus palanques eleitorais nas eleições estaduais", disse Humberto em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (21).

O petista também criticou as manifestações feitas pela Força Sindical durante a votação no Senado que vaiaram os discursos em prol do ajuste fiscal. "Aquelas pessoas que estavam ali eram militantes profissionais, remunerados pela Força Sindical", disse. "São os maiores defensores desse processo de terceirização. Fazendo o jogo integral dos empresários. Sendo por eles financiados, inclusive", completou.

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A votação da Medida Provisória que endurece as regras para concessão do seguro-desemprego, seguro-defeso e abono salarial foram adiadas para a próxima terça-feira (26). Além de Paim e Lindberg, outros membros da base aliada já adiantaram que deverão votar contra as medidas.

 

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