Geraldo Julio quer economizar R$ 190 mi ainda este ano
Com uma previsão de queda nas receitas do município de R$ 290 milhões até o final do ano, a Prefeitura do Recife anunciou um plano de corte de gastos para economizar até R$ 190 milhões no período; estão previstos o corte de 300 cargos comissionados, redução das desepesas com publicidade em até 50%, devolução de veículos alugados, além da redução e renegociação de contratos administrativos; apesar das dificuldades, meta de investimento de R$ 400 milhões até o final do ano será mantida
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Pernambuco 247 - As medidas de redução de gastos da prefeitura do Recife irão bem mais além do que o corte de 300 cargos comissionados previsto inicialmente. De acordo com o secretário de Administração, Alexandre Rebêlo, a meta é economizar R$ 190 milhões até o final deste exercício. Medidas incluem corte de 50% nas despesas com publicidade, proibição de viagens nacionais e internacionais [com exceção das que forem para obtenção de recursos], devolução de 189 veículos alugados e redução de 15% nos contratos dos setores administrativos.
"Todas as receitas nossas estão inferiores ao que se esperava. Não só o FPM, como o ISS e o IPTU", justificou o secretário. Segundo ele, as quedas nas receitas municipais ao longo de 2015 devem chegar a R$ 290 milhões. A diferença de R$ 100 milhões anunciada entre o déficit e a economia obtida com as medidas deverá ser coberta por uma série de ações tomadas pela administração municipal nos últimos meses como o mutirão da dívida ativa e renegociação, que incorporou outros R$ 195 milhões aos cofres do município.
Somente com o corte de cargos comissionados a prefeitura espera economizar R$ 11 milhões ao ano. Este será o segundo corte efetuado nos cargos comissionados Em 2013, o prefeito Geraldo Julio (PSB) anunciou uma série de desligamentos eu reduziu estas vagas para um total 1.328 cargos. Ao longo dos anos, porém, este úmero voltou a crescer e alcançou 2.593 funcionários, um aumento de 95,2%, número semelhante ao existente na gestão do prefeito João da Costa (PT).
Apesar das dificuldades, o secretário informou que a meta de investimentos, que é de R$ 400 milhões até o final do ano, será mantida. Segundo ele, as mais de 40 obras em andamento não serão afetadas pelos cortes.
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