Líder diz que governo tem votos para barrar impeachment

Senador Humberto Costa (PT-PE) disse que o governo tem votos  suficientes para barrar o impeachment, mesmo com uma possível saída do PMDB da base do governo; "Se tivermos uma perda de integrantes do PMDB no Congresso, nós vamos trabalhar com aqueles que ainda nos apoiam e com os partidos que são fiéis. Vamos convocá-los à ação de governar e vamos, sem dúvida, recompor essas forças para o enfrentamento do impeachment", afirmou; líder do governo disse ainda que o PMDB "pode estar cometendo um suicídio político e queimando a sua biografia apoiando um movimento que é claramente golpista"

Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião para apreciação do projeto que autoriza o uso da fosfoetanolamina por pacientes com câncer. À bancada, senador Humberto Costa (PT-PE). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião para apreciação do projeto que autoriza o uso da fosfoetanolamina por pacientes com câncer. À bancada, senador Humberto Costa (PT-PE). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - O líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), avalia que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem votos suficientes para impedir o impeachment, mesmo com uma possível saída do PMDB da base. Segundo o parlamentar, o Governo deve recompor a base com parlamentares peemedebistas que não concordam com a decisão do partido, bem como com as demais legendas aliadas.

"Se tivermos uma perda de integrantes do PMDB no Congresso, nós vamos trabalhar com aqueles que ainda nos apoiam e com os partidos que são fiéis. Vamos convocá-los à ação de governar e vamos, sem dúvida, recompor essas forças para o enfrentamento do impeachment", avaliou o senador, durante entrevista, nesta terça-feira (29), à Rádio CBN Recife.

Humberto disse ainda que as articulações devem também ser feitas diretamente com parlamentares e governadores e devem contar com o apoio do ex-presidente Lula. "Vamos ter que trabalhar levando em consideração os partidos e outros fatores que interferem na correlação de forças no Congresso Nacional. Vamos conversar com os parlamentares individualmente com os governadores de Estado e com vários outros atores que terão influência na decisão final", afirmou o líder governista.

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O senador voltou a criticar setores do PMDB que vêm defendendo o rompimento com o Governo Dilma. "O PMDB sempre se caracterizou por ser um partido vinculado à democracia e à liberdade. Mas pode estar cometendo um suicídio político e queimando a sua biografia apoiando um movimento que é claramente golpista", disse.

Humberto Costa fez ainda um chamamento às ruas e disse que a população não "aceitará calada o golpe". No próximo dia 31, diversas manifestações estão sendo organizadas em todo o país. No Recife, o ato acontece a partir das 15 horas, na Praça do Derby, e deve percorrer as principais ruas do Centro do Recife.

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