Armando: governo Temer “nasceu com defeito de origem”

Ministro do Desenvolvimento do governo Dilma Rousseff e pré-candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou que o governo Temer não tem condições de fazer uma reforma na Previdência, acrescentando que a gestão do emedebista “nasceu com defeito de origem, um déficit de legitimidade”

Ministro do Desenvolvimento do governo Dilma Rousseff e pré-candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou que o governo Temer não tem condições de fazer uma reforma na Previdência, acrescentando que a gestão do emedebista “nasceu com defeito de origem, um déficit de legitimidade”
Ministro do Desenvolvimento do governo Dilma Rousseff e pré-candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou que o governo Temer não tem condições de fazer uma reforma na Previdência, acrescentando que a gestão do emedebista “nasceu com defeito de origem, um déficit de legitimidade” (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 - Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma Rousseff e pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB, o senador Armando Monteiro (PE) afirmou nesta segunda-feira (18) que defende uma reforma na Previdência, não será Michel Temer que fará essa mudança.

“O governo Temer não tem condições de encaminhar essa decisão. Não é mais Temer que tem que fazer isso”, afirmou o parlamentar à Rádio Jornal, acrescentando que a gestão do emedebista “nasceu com defeito de origem, um déficit de legitimidade”, disse.

O governo Michel Temer chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar. Tanto o Ministério Público do Distrito Federal quanto uma auditoria do Senado admitiram que Dilma Rousseff era inocente.

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Em julho de 2016, o procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP-DF pediu arquivamento do inquérito e levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as chamadas "pedaladas fiscais" e afirmou que o caso "talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'".

No caso da perícia do Senado, três  técnicos da Casa afirmaram em documento que não houve ação de Dilma no atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra, uma das acusações que constam no pedido de impeachment contra a presidente. "Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos", diz trecho do laudo.

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Atualmente, a atual gestão de Michel Temer é aprovada por apenas 3% dos brasileiros, conforme pesquisa Datafolha divulgada no domingo (10) pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo o levantamento, 82% consideram o governo Temer ruim ou péssimo. Outros 14%, consideram regular a gestão dele.

PSB e a Previdência

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Segundo Armando, o PSB, do atual governador de Pernambuco, Paul Câmara, pré-candidato à reeleição, tem uma "posição dúbia sobre reforma da Previdência, ninguém sabe a posição do partido".

O senador afirmou que o PSB mudou de opinião sobre pauta por conta de questões eleitorais. "Existe declaração do governador Paulo Câmara dizendo que a reforma é necessária, depois por cálculo eleitoral começaram a dizer que eram contra a reforma", afirmou.

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Em 2017, o governador de Pernambuco defendeu uma reforma com diálogo. "O Brasil necessita de uma reforma da Previdência, excluindo mudanças que prejudiquem os mais vulneráveis, como os trabalhadores rurais, especialmente os do Nordeste", dizia a nota.

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