No Nordeste, Haddad passa de 5% para 13%

A primeira pesquisa realizada pelo Datafolha realizada após o TSE negar o registro da candidatura de Lula e, também, depois do ataque a Jair Bolsonaro (PSL), aponta que antes mesmo de ser apresentado como o "nome de Lula", o candidato a vice na chapa do PT, Fernando Haddad, viu suas intenções de voto na Região Nordeste passarem de 5% para 13%. Bolsonaro manteve os mesmos 14% registrados na pesquisa anterior e. Ciro Gomes (PDT), que passou de 14% para 20%, lidera a corrida presidencial na Região. Marina Silva (Rede) despencou de 19% para 11%

No Nordeste, Haddad passa de 5% para 13%
No Nordeste, Haddad passa de 5% para 13% (Foto: Ricardo Stuckert)


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Pernambuco 247 - A primeira pesquisa realizada pelo Datafolha, realizada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, também, depois do ataque a Jair Bolsonaro (PSL), aponta que antes mesmo de ser apresentado como o "nome de Lula", o candidato a vice na chapa do PT, Fernando Haddad, viu suas intenções de voto na Região Nordeste passarem de 5% para 13%. Bolsonaro manteve os mesmos 14% registrados na pesquisa anterior. Ciro Gomes (PDT), que passou de 14% para 20%, lidera a corrida presidencial na Região, enquanto Marina Silva (Rede) despencou de 19% para 11%.

O crescimento de Haddad está diretamente ligado ao potencial de transferência de votos do ex-presidente Lula. Segundo a rodada anterior da pesquisa Datafolha, quando o nome de Lula constava dos questionários, ele registrava 59% das intenções de votos dos eleitores nordestinos.
Dentro da estratégia de ligar a Haddad a Lula na Região, onde tradicionalmente o PT é mais forte, o Partido dos Trabalhadores se adiantou a possibilidade da cassação do registro da candidatura Lula e colocou Haddad como o "nome escolhido pelo Lula" para disputar a eleição, o que explica em grande parte a transferência de votos para "Andrade", como o ex-prefeito ficou conhecido na Região.

Ainda segundo o Datafolha, o presidencial Geraldo Alckmin (PSDB) passou de 5% para 7%. Já Álvaro Dias (Podemos) recuou de 2% para 1%. O ex-ministro Henrique Meirelles subiu de 1% para 2%. Os presidenciáveis Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota) e João Amoêdo se mantiverem estáveis em relação ao levantamento anterior, com 1%. José Maria Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram. Os votos brancos e nulos recuaram de 28% para 18% e os que não souberam ou não responderam ao levantamento passaram de de 6% para 9%.

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A pesquisa Datafolha, encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo, tem margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 2.804 eleitores nesta segunda-feira (10) em 197 municípios de todo o país. A pesquisa foi registrada no TSE com o número BR-02376/2018.

 

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