PT e PDT juntos contra Bolsonaro, mas em caminhos diferentes junto a esquerda

Apesar de concordarem em fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL), o líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT), e o ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) não se entendem sobre qual ser o papel da esquerda e quem deverá liderar a resistência do campo democrático ao governo de extrema direita que assumirá o Executivo do Brasil em janeiro do próximo ano; para Cid, a condução deve ficar a cargo do irmão e também ex-governador Ciro Gomes porque ele "é realmente progressista e pensa no país"; já Humberto  avalia que "essa discussão de quem lidera e quem é liderado é contraproducente e só interessa ao governo de extrema-direita"

PT e PDT juntos contra Bolsonaro, mas em caminhos diferentes junto a esquerda
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Pernambuco 247 - Apesar de concordarem em fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL), o ex-ministro e líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT), e o ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) não se entendem sobre qual ser o papel da esquerda e quem deverá liderar a resistência do campo democrático ao governo de extrema direita que assumirá o Executivo do Brasil em janeiro do próximo ano.
Para Cid, a condução deve ficar a cargo do irmão e também ex-governador Ciro Gomes "porque ele não tem o vício. Hoje no Brasil você tem vergonha de dizer que é de esquerda, porque a maior parte da população brasileira associou a esquerda à corrupção. E o Ciro não tem esse vício. É realmente progressista e pensa no país", disse em entrevista à revista Época.

Para Humberto Costa, contudo, as eleições apontaram para o surgimento de novos líderes no campo da esquerda brasileira. "Existem vários nomes que se fortaleceram neste processo. Ainda que não tenha tido uma grande votação, é inegável que Guilherme Boulos ( PSOL ) emerge como uma liderança política de peso. Assim como Manuela D'Ávila ( PCdoB) e o governador do Maranhão, Flávio Dino ( PCdoB ). Dentro desse campo, naturalmente, fortaleceram-se Ciro Gomes ( PDT ) e Fernando Haddad ( PT ), até pelo fato de ele ter ido para o segundo turno, ter recebido mais de 44 milhões de votos e ter agregado muito além do PT", observa.

Para Cid, a esquerda precisa "recuperar o conceito de progressista" algo que, segundo ele, "passa necessariamente por se diferenciar do PT. O PT contaminou o conceito de esquerda no Brasil pelo protagonismo na corrupção". Já Humberto Costa avalia que "essa discussão de quem lidera e quem é liderado é contraproducente e só interessa ao governo de extrema-direita. Nós, sem querermos tutelar nem hegemonizar ninguém, temos de estar juntos. A frente deve ser mais ampla, inclusive, do que a própria esquerda", ressalta.

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Leia a íntegra da entrevista.

 

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