No jantar entre PT e PMDB o PSB entra no cardápio

O jantar que a presidente Dilma Rousseff oferecerá hoje (6) aos dirigentes do PT e PMDB deverá ter em seu cardápio um ingrediente a mais: uma análise sobre o desempenho nas urnas e os possíveis planos do PSB para 2014; nos próximos dias é que a “sobremesa”, uma tentativa de reaproximação do PT com os socialistas, deverá ser servida em um encontro entre Dilma e Eduardo Campos

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Paulo Emílio_PE247 - Mais do que apenas avaliar o resultado das urnas, celebrar as relações entre PT e PMDB  e definir alguns pontos da minirreforma ministerial, o jantar que a presidente Dilma Rousseff oferecerá hoje (6) aos dirigentes das duas legendas deverá ter em seu cardápio um ingrediente a mais: uma análise sobre o desempenho nas urnas e os possíveis planos do PSB para 2014. Nos próximos dias é que a “sobremesa”, uma tentativa de reaproximação do PT com os socialistas, deverá ser servida em um encontro entre Dilma e o presidente da sigla socialista, o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos.

O mais provável é que o encontro entre a presidente e Eduardo Campos aconteça em Salvador (BA), na próxima reunião dos governadores do Nordeste, na sexta-feira (9). De acordo com alguns analistas, a participação da presidente no evento serviria não apenas para uma conversa “ao pé do ouvido” com Campos, mas também para marcar posição junto aos gestores regionais, uma vez que o Partido dos Trabalhadores perdeu espaço para o PSB em praticamente toda a Região Nordeste.

O jantar desta noite no Alvorada deverá ter, ainda, um comensal ilustre, o ex-presidente Lula. Ele deverá ser um dos principais articuladores visando o fortalecimento com o PMDB – seja através da Presidência da Câmara ou com uma maior participação nos ministérios -, no auxílio das primeiras montagens visando acalmar a movimentação na base aliada – com destaque para o PSB – e a reeleição de Dilma Rousseff em 2014.

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As movimentações do PSB preocupam sobremaneira o PT. Além do racha provocado com o lançamento de candidaturas próprias e vencedoras em cidades consideradas estratégicas pelo PT, como Recife (PT), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP), por exemplos, Eduardo Campos elevou o tom logo após o sufrágio municipal. O socialista adotou um discurso em consonância com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) com um teor nitidamente nacional.

Entre os principais pontos estão a rediscussão do pacto federativo, desconcentração dos royalties do petróleo da camada pré-sal e a desconcentração das receitas da União. Estes pontos de convergência e a aliança entre as duas legendas em muitos estados e municípios também tem sido acompanhada de perto pelo alto escalão do Governo e do PT.

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E apesar de Eduardo Campos tentar desconversar sobre o assunto, afirmando que “2014 somente deverá ser discutido em 2014”, a sua entrada no cardápio desta noite tem como objetivo evitar uma possível indigestão mais à frente.

 

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