"O PT dar a vice ao PSB é como crer em Papai Noel”

Declaração do deputado federal e líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), põe por terra as especulações de que haveria negociações para alijar o PMDB da vice-presidência da República em prol do PSB; socialistas devem definir no segundo semestre os rumos que o partido irá tomar para as eleições de 2014, tendo o governador de Pernambuco e presidente da legenda, Eduardo Campos, como candidato à Presidência; apesar disto, Albuquerque diz que a prioridade é ajudar a presidente Dilma a superar as dificuldades da economia

"O PT dar a vice ao PSB é como crer em Papai Noel”
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Paulo Emílio _PE247 - “Acreditar que o PT vai dar a vice ao PSB é como acreditar em Papai Noel”.  A declaração do deputado federal e líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS) põe por terra as especulações de que estariam em andamento negociações para alijar o PMDB da vice-presidência da República em prol do PSB, conforme publicado nesta terça-feira (8) pela Folha de São Paulo. Para o parlamentar, o PSB deverá definir no segundo semestre os rumos que o partido deverá tomar para as eleições majoritárias de 2014, lançando o nome do governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, como candidato à Presidência em 2014. “Ainda é cedo para tratarmos de eleições. Temos a tarefa de ajudar a presidente Dilma Rousseff (PT) no primeiro semestre a superar as dificuldades da economia. Temos que pensar no Brasil e não um projeto político imediato. Mas acho que o PSB deve sim participar das próximas eleições tendo em vista os interesses do país, como temos feito e como faremos sempre”, disse o líder da bancada em entrevista ao PE247.

O socialista disse que o partido não trabalha com a hipótese de ser agraciado com a vice por parte do PT até em função das ligações que a legenda possui com o PMDB. “O PMDB está bem na posição que ocupa. O partido não deve abrir mão deste espaço. O que temos que fazer é justamente o que estamos fazendo. Acredito que devemos ter candidato próprio em 2014. Devemos fazer exatamente o que o PT fez no passado, que é disputar eleições, ganhar espaços e se fortalecer”, observou.

Para Albuquerque a prioridade no momento, porém, está em auxiliar o Governo a melhorar os indicadores econômicos, descartando que a teoria do “quanto pior, melhor” seria benéfica aos planos do PSB. “Existe uma agenda enorme a ser discutida que passam por fora as eleições. Antes de mais nada temos um compromisso com o País e isso passa por ajudar a presidente Dilma a superar estas dificuldades, em especial as da área econômica”, disse.

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Apesar de afirmar que os planos do PSB somente devem ser definidos no segundo semestre, Albuquerque comenta que mesmo que a opção seja por uma candidatura própria o amadurecimento político dos partidos não deve acarretar em retaliações que teriam reflexos nas administrações estaduais. “É legítimo querer crescer. O PT se fez assim. Lula disputou uma, duas vezes até ser eleito e reeleito além de fazer a sua sucessora. Também temos este direito de querer ser um grande partido em nível nacional. O amadurecimento político nacional não permite mais espaços para retaliações por parte de quem tem aspirações legítimas”, avaliou.

Além de descartar a possibilidade de compor a cabeça de chapa com o PT, o parlamentar também manda para longe qualquer possibilidade de que o Partido dos Trabalhadores venha a oferecer algum tipo de acordo para que o PSB apoie a reeleição de Dilma em 2014 para apoiar a legenda socialista no pleito seguinte. “Isso não é do feitio do PT. Algo assim para 2018 é como a história da vice, é como acreditar em Papai Noel. E eu não acredito em Papai Noel”, declarou.

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