Marcelo Castro: se PMDB apoiar Dias, aliança deve valer para 2018

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), presidente do PMDB no Piauí, considera "elementar" que o partido apoie o governador Wellington Dias em 2018, caso feche acordo para fazer parte do governo; "Se for, não tem como o PMDB justificar para a opinião pública que não vai votar no Wellington. Está na cara que o Wellington não está precisando do PMDB para governar o Estado. Se ele está convidando o PMDB é para participar do governo e para votar nele para governador. É elementarísso aí", avalia

Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados (Foto: Leonardo Lucena)


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Piauí Hoje - O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), presidente do PMDB no Piauí, considera "elementar" que o partido apoie o governador Wellington Dias em 2018, caso feche acordo para fazer parte do governo. "Se for, não tem como o PMDB justificar para a opinião pública que não vai votar no Wellington. Está na cara que o Wellington não está precisando do PMDB para governar o Estado. Se ele está convidando o PMDB é para participar do governo e para votar nele para governador. É elementarisso aí", avalia.

Marcelo Castro considera o PMDB "o mais democrático de todos os partidos, que sempre agiu de uma maneira aberta, transparente, sem procurar cercear ou inibir a manifestações dos seus membros, referindo-se ao vice-presidente João Henrique Sousa, que iniciou no domingo (15), em Piripiri, a caranava pelo interior do Piauí para viabilizar a candidatura dele ao governo em 2018.

"O João Henrique é inegavelmente uma das estrelas do partido. Foi secretário de várias pastas, foi ministro dos Transportes, deputado federal e presidente dos Correios. É um peemedebista de história. Ele tem uma ligação com o Michel Temer e vem manifestando o desejo de fazer a pregação e colocar seu nome à disposição. Até aí, tudo bem. É um direito dele. É legitimo ele fazer isso".

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O presidente do PMDB não acha correto que o partido faça parte do governo e, mais adiante, lance candidatura própria a governador. "Este é um problema que nós temos para resolver, pois alguém poderia dizer: nós vamos para o governo agora e deixa o João Henrique tocar a pregação dele. Se lá na frente ele viabilizar a candidatura, a gente sai do governo e apoia ele. Eu não acho isso correto. Hoje o PMDB tem a opção de ir e não ir para o governo. E para a gente ir para o governo e depoissair do governo não ficaria bem para a imagem do PMDB. Ficaria parecendo que o partido está se aproveitando de uma situação para tirar vantagem".

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