Estado concede autonomia para a Polícia Civil
Depois da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil do Piauí passa a ter autonomia financeira com orçamento previsto para este ano da ordem de R$ 1,6 milhão; esta conquista faz parte das ações de desburocratização e descentralização propostas pelo secretário de Estado da Segurança, Fábio Abreu; a partir de agora, pagamento de diárias, hora planejada, reformas e suprimentos passam a ser controlados diretamente pela Delegacia Geral; para o delegado-geral Riedel Batista, é um marco histórico para a Polícia Civil do Piauí
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Wesslley Sales
Depois da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil do Piauí passa a ter autonomia financeira com orçamento previsto para este ano da ordem de R$ 1,6 milhão. Esta conquista faz parte das ações de desburocratização e descentralização propostas pelo secretário de Estado da Segurança, Fábio Abreu.
A partir de agora, pagamento de diárias, hora planejada, reformas e suprimentos passam a ser controlados diretamente pela Delegacia Geral. Para o delegado-geral Riedel Batista, é um marco histórico para a Polícia Civil do Piauí.
“É uma grande conquista. Desde sua criação, a Polícia Civil tem seus recursos atrelados à Secretaria da Segurança. Assim, o secretário Fábio Abreu concretiza um sonho da instituição, que era demanda dos sindicatos e dos policiais. Iniciaremos com algumas despesas básicas e vamos avançar ao longo dos anos”, destacou o delegado-geral.
Fábio Abreu ressalta a sensibilidade do governador Wellington Dias em apoiar o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa. O secretário explicou ainda que, para o próximo ano, o objetivo é também dar autonomia financeira aos institutos, como o de Criminalística e de Identificação.
“É preciso diminuir mais rápido a burocracia em vários setores e o financeiro é um deles. Para se ter uma ideia, um delegado tinha que solicitar diária para o delegado-geral que depois encaminhava para a SSP. Agora isso muda, mas não significa que nosso orçamento também não possa ser trabalhado na PMPI, CBM e PCPI. Todos passam a ser unidades gestoras e prestando contas diretamente ao Tribunal de Contas”, conclui o gestor.
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